Vigilância contra gripe aviária é intesificada

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O alerta para a influenza aviária cresceu recentemente em Mato Grosso do Sul após um caso ser detectado em uma granja boliviana, localizada em Cochabamba, na região dos Andes. Mesmo estando há mais de 1 mil quilômetros do Brasil, a situação exige atenção. Além das tradicionais barreiras sanitárias e fiscalizações volantes, visitas a assentamentos, fazendas e até monitoramento de aves que migram dos Estados Unidos e Canadá para o hemisfério sul, tendo o Pantanal como local de invernada, são uma constante da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) que foi acompanhada de perto.

A gripe aviária, até onde se conhece sobre ela, é uma doença de alta letalidade, chegando a aproximadamente 50% tanto em aves como em humanos. A transmissão dela acontece apenas entre aves e aves, e entre aves e humanos – neste último caso, o contato precisa ser íntimo. Mesmo sem registro no Brasil, o trabalho visa evitar que isso aconteça.

O foco das ações é evitar a entrada da influenza aviária no Estado e no Brasil na linha de fronteira com a Bolívia, a agência é a responsável por fiscalizar a entrada de produtos de origem animal e vegetal no Brasil, em atuação conjunta à Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional). A Iagro reforçou esse trabalho instalando um arco de desinfecção onde os veículos de passeio e de carga vindos do país vizinho passam, visando evitar que a gripe aviária chegue ao território brasileiro.

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