Iagro monitora migração de aves para evitar gripe aviária

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Com auxílio de drones o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul) está procurando monitorar o movimento migratório das aves que passam pela região pantaneira e que possam identificar aves doentes. Algumas espécies podem oferecer o risco da transmissão da gripe aviária uma vez que estas têm como paradas obrigatórias pontos do Pantanal para aves que anualmente voam milhares de quilômetros em um ritual migratório que começa bem longe, em países como Canadá, Estados Unidos e México.

A estimativa é que diariamente 8 mil veículos de passeio cruzem a linha internacional entre Brasil e Bolívia, além de aproximadamente 800 veículos de cargas. Muitos deles vão passar pelo arco, que com esguichos faz a limpeza necessária para impedir o avanço da influenza. “Com a visão aérea, é possível identificar aves silvestres caídas ou mesmo com outros sintomas da influenza aviária”. foi qo eu disse o fiscal agropecuário e gerente de Controle e Operações do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul).

O monitoramento da migração de aves é apenas uma das ações do Governo de Mato Grosso do Sul para evitar a entrada da influenza aviária no Brasil pelo território sul-mato-grossense. Por ora, não há nenhum caso da doença no Brasil. Uma das características da influenza aviária é a alta mortalidade das aves e humanos infectados. A transmissão para humanos só ocorre se houver contato direto com esses animais, e não existem ainda casos de transmissão entre humanos. Contudo, uma mutação do vírus pode acontecer e a doença passar a ser transmissível de pessoa para pessoa, seguindo com alta mortalidade.

Desde quinta-feira (9) está em funcionamento no Posto de Fiscalização Esdras, na linha de fronteira com a Bolívia, o arco de desinfecção da Iagro. Outro ponto de fiscalização é a rodovia BR-262, onde fica a unidade da PMA (Polícia Militar Ambiental) no Buraco das Piranhas. Além desses dois trabalhos, também são feitas fiscalizações volantes em diversos pontos da região fronteiriça. Os assentamentos estão inclusos nessa fiscalização, devido a fronteira seca.

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