Campo-grandense marca novamente, mas pais e amigos perderam tento
Titular pela primeira vez desde que chegou ao Corinthians em fevereiro deste ano, Éderson tem um belo início na equipe alvinegra. O gol logo aos 30 segundos de jogo diante do RB Bragantino, válido pelas quartas de final do Paulistão, confirmam isso; o confronto da última quinta-feira, vencido por 2 a 0 pelo Corinthians, foi apenas a quarta partida do campo- -grandense pelo Timão.
“Como sempre a mãe não estava, né? (risos). Estava dando banho em minha filha e perdi o gol. Consegui gravar apenas a comemoração. Todo mundo estava fazendo outras atividades e ninguém conseguiu acompanhar o gol, apenas na repetição do lance”, justificou Edilene Lourenço, mãe de Éderson, que acompanhou a partida com familiares.
O volante que estreou diante do Novo Horizontino em março, pela 9ª rodada da primeira fase da competição, conquista bons minutos no time principal de Tiago Nunes. Naquela oportunidade o meio-campista atuou por cerca de 22 minutos; outros 25 em sua próxima aparição na equipe, triunfo no dérbi diante do Palmeiras, semana passada. No último domingo, Éderson marcou gol e atuou todo o segundo tempo do confronto contra o Oeste, vencido pelos corintianos; com o gol relâmpago diante do RB Bragantino, partida em que atuou os 90 minutos, Éderson alcança a marca de 180 minutos com a camisa corintiana, além de dois gols marcados, média de um gol a cada 90 minutos.
De acordo com Edilene, a principal dificuldade tem sido lidar com a distância do filho, que saiu de casa muito cedo, afirma. “Ficar longe tem sido bastante delicado por que parece que a saudade nunca acaba. Ele tem uma ligação muito grande com Campo Grande e sempre que sobra um tempinho retorna”, fala a manicure. Segundo a mãe do volante, o filho esteve em Campo Grande durante a paralisação das atividades esportivas em função da pandemia, mas, com a retomada dos jogos, não sabe quando retorna à cidade.
Com apenas 21 anos, desde muito cedo, Éderson decidiu que seria jogador. De acordo com Edilene, o volante corintiano sempre foi muito tranquilo e decidido quanto a sua sequência no futebol. “Desde os sete, oito anos, já sabia que queria ser jogador de futebol. Foi uma decisão que ele tomou muito cedo. Ele mesmo foi atrás dos horários e datas de treinamentos, apenas chegou e me avisou”, disse a manicure ao jornal O Estado.
(Texto: Alison Silva)
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