“Cotonete” é executado com sete tiros em Campo Grande; polícia investiga possível acerto de contas entre facções

Foto: reprodução/redes sociais
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Júlio César Almeida Conceição, de 33 anos, conhecido como “Cotonete”, foi assassinado com pelo menos sete tiros na noite de domingo (13), no Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande. Com uma ficha criminal extensa, ele era investigado por diversos crimes, incluindo roubos, violência doméstica e receptação. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime tenha relação com disputas entre facções criminosas e pode estar ligado à morte de Elpídio da Silva Santos, o “Dinho da Nhanhá”, ocorrida em fevereiro deste ano.

De acordo com testemunhas, Cotonete estava a pé quando foi surpreendido por quatro homens armados que chegaram em um Chevrolet Prisma prata. O grupo disparou várias vezes contra ele e fugiu logo em seguida. Júlio ainda foi socorrido e levado ao CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Coophavilla II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade.

Histórico de crimes

O nome de Júlio consta em diversos processos no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Ele respondia por crimes que incluem violação do sistema nacional de armas, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, roubo, receptação, violência doméstica e falsa comunicação de crime.

Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em maio de 2019, quando foi flagrado pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) atuando como batedor de um grupo criminoso que transportava veículos com sinais adulterados da cidade de Feira de Santana (BA) para Mato Grosso do Sul.

Já em 2013, Júlio foi apontado como um dos autores de uma falsa comunicação de crime. Segundo os autos, ele e um comparsa forjaram um acidente de trânsito na tentativa de receber uma indenização do seguro DPVAT.

Ligação com outro homicídio

A execução de “Cotonete” pode ter conexão com o assassinato de Elpídio da Silva Santos, conhecido como “Dinho da Nhanhá”, morto em fevereiro deste ano. Ambos os crimes apresentam características de acerto de contas, possivelmente entre grupos criminosos rivais que atuam na capital sul-mato-grossense.

Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso ou identificado. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso e busca por pistas que levem aos autores. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no telefone 181.

 

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