O vereador Claudinho Serra (PSDB) , afastado por licença médica em Campo Grande, vai continuar usando tornozeleira eletrônica por mais seis meses. A determinação é do juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, atendendo pedido do Ministério Publico Estadual.
O juiz acompanhou parecer do Ministério Público Estadual e prorrogou as medidas restritivas. Os promotores entendem que não há qualquer fato novo que implique a substituição da medida de monitoração eletrônica e que Claudinho já teve vantagem ao conseguir revogação da prisão. “O mínimo que se espera é o cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão cumulada com a monitoração eletrônica”.
“Verificou-se, à primeira vista, que o cometimento dos crimes que violaram o caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios, aliado ao desvio de dinheiro público, face à não prestação ou não entrega dos produtos contratados, causou vultuoso dano ao erário, a resultar, necessariamente, em prejuízo de toda a sociedade”, ponderou o juiz.
Os promotores do Ministério Público Estadual, Bianka M. A. Mendes e Adriano Lobo Viana de Resende, já haviam dado parecer contrário à retirada da tornozeleira eletrônica do vereador afastado de Campo Grande, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, e Carmo Name Júnior. O vereador alegou que está cumprindo as medidas cautelares de forma exímia, sem notícias de descumprimento, e que o prazo máximo à manutenção do monitoramento é de 180 dias, não subsistindo razão à medida.
Por Laureano Secundo
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais