Em uma tarde de discussões construtivas, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Cabreúva (AMBC), Eduardo Cabral, se reuniu com o Diretor-presidente da Fundação Municipal de Esporte (FUNESP), Maicon Luiz Mommad, buscando uma solução amigável para o episódio que envolveu Cabral e a artista visual Thaís Maia na última terça-feira, na Orla Morena.
O conflito começou quando, atendendo a um chamado de moradores, Cabral questionou Thaís sobre a autorização para pintar no local, uma permissão que foi negada pela artista. Diante da situação, Cabral, após recolher seus pertences, utilizou um resto de tinta no local e apagou a obra de Thaís. O ato foi filmado e disseminado nas redes sociais, gerando grande polêmica e repercussão.
Durante a reunião, ficou esclarecido que Thaís Maia não possuía autorização da FUNESP para realizar a intervenção. Além disso, o andamento do projeto de revitalização com mosaicos do palco da Orla e do local onde Thaís fez sua intervenção foi apresentado ao Diretor-presidente. O projeto da AMBC já havia sido aprovado pela Secretaria Municipal de Cultura (Sectur).
Na busca por um consenso, Maicon propôs que a AMBC e Thaís apresentem, cada uma, um projeto que será realizado em conjunto. A FUNESP aguardará os projetos para análise. Até que isso ocorra, nenhum dos dois envolvidos possui autorização para realizar intervenções, seja em mosaico ou grafitagem, na Orla Morena.
Eduardo Cabral enfatizou que a Associação sempre esteve empenhada em trazer melhorias para o bairro, destacando que o patrimônio público pertence a todos, mas ressaltou a importância de seguir regras para que todos possam usufruir. Ele lembrou que, de acordo com a lei, qualquer intervenção, como a grafitagem, deve ter autorização prévia. Qualquer ação sem essa permissão é considerada pichação.
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