O maior evento de celebração e resistência pela diversidade LGBTQIAPN+, a Parada da Cidadania e Show da Diversidade, acontece pela segunda vez em Corumbá neste sábado, dia 18 de novembro, a partir das 8 horas, no Jardim da Independência. Uma realização do Instituto Diversidade Pantanal, com o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) e SubsLGBTQIA+ (Subsecretaria de Políticas Públicas para a População LGBTQIA+), e Prefeitura Municipal de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania e Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá.
De acordo com a organizadora do evento, a educadora social do Instituto Diversidade Pantanal, Hellen Kadory, trata-se de uma iniciativa pensada para ir além da diversão. “Teremos o show da diversidade, mas essa edição vai movimentar a cidade durante o dia todo, com ações de saúde, de acolhimento, de garantia dos direitos humanos”, explica ela.
No primeiro ano do evento, em 2019, cerca de 1200 pessoas participaram, para 2023 a expectativa é de que 5 mil pessoas compareçam à cidade branca. “Pra gente ainda é muito pouco, penso que seja mais um pequeno grande passo que estamos dando. Nós só queremos ser reconhecidos como cidadãos e termos nossos direitos que já estão garantidos à nós pela Constituição. Teremos caravanas vindo de outros municípios e uma estrutura especial para abraçar o público presente”.
Para Vagner Campos, subsecretário de Políticas Públicas LGBTQIA+ do Governo do Estado, a Parada de Corumbá é um momento de celebração. “É um momento de celebração da vida, de conquistas, de avanços na área do direito da população LGBTQIA+. É, ainda, um momento importante para a gente mostrar para a sociedade que viver com a diversidade é muito importante. Corumbá é uma cidade extremamente tolerante, respeitosa, e nós do Governo do Estado estaremos juntos na construção desse momento único para o município”, afirma ele.
Para a coordenadora de Políticas Públicas LGBT+ de Campo Grande e líder do movimento em MS, Cris Stefanny, ver os municípios dos interiores realizando Paradas, é ver a realização de uma luta que se iniciou em 2001. “Naquela época nem mesmo as pessoas LGBTQIAPN+ acreditavam que pudesse dar certo. Porém, devido a minha teimosia, perseverança e descontentamento com os desmandos da polícia truculenta, com os altos índices de violências e assassinatos de pessoas travestis e transexuais, insisti, e hoje vejo que há um novo Mato Grosso do Sul”, diz.
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