O Fórum de Campo Grande realizou, na tarde desta segunda-feira (17), a primeira audiência de instrução e julgamento do processo sobre a morte de Sophia Ocampo, ocorrida no dia 27 de janeiro de 2023. Ao todo estão previstas para serem ouvidas cinco testemunhas de acusação, além dos réus – mãe e padrasto.
As testemunhas ouvidas foi iniciada pelo investigador de polícia, Babington Roberto Vieira da Costa; o pai biológico da criança, Jean Carlos Ocampo da Rosa; Rogério da Silva e Delziene da Silva de Jesus (avós maternos da criança); e a ex-namorada do padrasto da vítima, Andressa Cenhete.
Durante a audiência, familiares de Sophia estão em frente ao Fórum, no cruzamento das ruas Da Paz com 25 de dezembro, com faixas de protestos e outras maiores com o artigo 227 da Constituição Federal.
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à conveniência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, diz a faixa.
Caso Sophia
Sophia morreu aos 2 anos, na noite do dia 27 de janeiro. Ela foi levada pela mãe a um posto de saúde, onde as médicas que atenderam a menina constataram que ela já estava morta há pelo menos quatro horas. Tanto a mãe como o padrasto de Sophia foram presos e já indiciados pelo crime. Acesse também: Jucems registra novas 1092 empresas em março, maior número da série histórica
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