Após as fortes chuvas que atingiram Campo Grande logo no início do mês de janeiro, ainda há estragos na Capital que não passaram por reparos, como é o caso da Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor, onde uma cratera segue aberta.
Desde a manhã de sábado (14) a pista está interditada, no sentido centro/bairro, entre as rotatórias das avenidas Georges Chaia e Gabriel Spipe Calage, porém, populares haviam retirado os cavaletes de sinalização e “liberaram” a pista por conta própria. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) recolocaram a sinalização.
A medida de contenção foi tomada juntamente com a Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) devido ao risco de avanço do desmoronamento do aterro de um trecho de 170 metros do passeio público e da ciclo-faixa, caso volte a chover.
A Agetran orienta aos motoristas que transitam pela Rua da Candelária a virar a direita, entrar na Avenida Georges Chiara, na sequência da Rua do Hipódromo até a Avenida Gabriel Spipe Calarge, por onde alcançará a Avenida Filinto Muller. Para quem vem no sentido contrário, em direção ao centro, pode seguir o mesmo trajeto.
O novo secretário titular da Sisep, Domingos Sahib Neto, foi no local no fim de semana e vistoriou o avanço do desmoronamento do aterro após as chuvas de sexta-feira para sábado. Junto com técnicos da secretaria e do projetista Ricardo Schetini, nesta terça-feira (17) será realizada a apresentação de três alternativas de projetos para recomposição do trecho do aterro de sustentação da pista e da ciclo-faixa próxima da travessia do Córrego Bandeira.
A primeira alternativa é recompor o aterro com o formato da obra original (com contenção do aterro com placas e trilhos); a segunda, trocar os trilhos por concreto, refazer tudo e construir paredes de concreto para proteger o barraco do córrego, mas isto envolveria a anuência da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), já que o Lago do Amor e a área a jusante do Bandeira, está dentro do campus da Universidade. Outra possibilidade é trocar trilhos e placas, por concreto para contenção do barranco.
O temporal que assolou a cidade no dia 4 de janeiro, levou um trecho de 150 metros de aterro, arrastou placas de concreto da contenção, o que afundou a calçada. Vamos escolher a alternativa de projeto mais adequada tecnicamente”, explica o secretário. A obra deve ser contratada com dispensa de licitação diante da urgência da execução.
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