A Ucrânia admitiu nesta quinta-feira (1°), que desde o início da guerra contra a Rússia o país registrou uma baixa de soldados entre 1o mil a 13 mil. A primeira estimativa foi divulgada em agosto deste ano e chegava a aproximadamente 9 mil.
As informações disponibilizadas pelo governo ucraniano não puderam ser verificadas e em uma guerra de versões, os números divergem entre fontes. Um exemplo são os dados divulgados pelas autoridades americanas, onde Mark Milley, general e chefe do Estado-Maior das forças armadas dos EUA, afirmou em novembro que mais de 100 mil soldados russos morreram e que a quantidade era semelhante as baixas de soldados ucranianos.
O conselheiro do presidente Volodimir Zelenski, Oleksii Arestovich, chegou a contestar a fala de Mark no dia 30 de novembro, estimando que os números de baixas russas eram cerca de sete vezes maior que a divulgada e afirmando que o desempenho militar ucraniano era superior.
Estimativas sobre as baixas civis não foram divulgadas, porém se espera um aumento no número de mortes já que o inverno está cada vez mais próximo do hemisfério Norte e as temperaturas cada vez mais baixas. Para um país que estima mais de 6 milhões de casas sem luz e cerca de 10 milhões de pessoas impactadas pela falta de energia causada por ataques aos centros de distribuição, essa época do ano pode significar um período de grandes dificuldades.
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