O TJMS (Tribunal da Justiça de Mato Grosso do Sul) condenou o goleiro Bruno a pagar R$ 650 mil pelo assassinato de Eliza Samudio, morta em 2010. O filho da modelo com o ex-jogador do Flamengo, hoje tem 12 anos. A ação de indenização por dano moral foi movida pela avó materna do menor, Sônia Fátima Moura. A decisão é do juiz Deni Luis Dalla Riva da 6ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande, na última quinta-feira (27).
O ex-atleta deverá pagar por danos morais a quantia de R$ 4.440.000,00, equivalente a pensão civil a ser-lhe paga até completar a idade de 25 anos. Sobre o montante que corresponde a condenação por danos morais, foi decidido o valor de R$ 2.000.000,00, “em decorrência de todo o sofrimento a que foi submetido com a prematura perda de sua genitora”, conforme trecho da sentença.
O filho de Eliza Samudio está como autor da ação por danos morais, porém, como ele é menor de idade, a avó é a responsável.
Condenação
Bruno foi condenado em 2013 a 22 anos de prisão pela morte de Eliza, modelo que ele conheceu na época em que jogava pelo Flamengo. A sentença transitou em julgado (ocasião em que não há mais possibilidade de recurso).
Atualmente, o ex-goleiro cumpre o restante da pena em regime domiciliar, mas segue com problemas judiciais por não pagar a pensão ao filho.
O último caso ocorreu no dia 10 de agosto, quando a Justiça do Rio de Janeiro mandou prender o goleiro Bruno Fernandes por não pagar a pensão ao filho que teve com a modelo. A dívida estava no valor de R$ 90,7 mil. Posteriormente, Bruno então realizou uma vaquinha virtual, na qual arrecadou mais de 20 mil reais.
Relembre o caso
Em 2010, o país ficou chocado com a brutalidade que envolveu a morte da modelo Eliza Samudio. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
O caso iniciou em 26 de junho de 2010, quando a Polícia Civil de Minas Gerais declarou Bruno suspeito pelo desaparecimento de Eliza.
Durante as investigações, uma das testemunhas relatou aos investigadores do caso que a moça teria sido morta por estrangulamento. Em seguida, o cadáver teria sido esquartejado e enterrado sob uma camada de concreto.
Bruno foi condenado, em 2013, a 22 anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas a pena foi anulada, uma vez que a Justiça compreendeu que o crime foi prescrito.
Em julho de 2019, Bruno foi transferido para o regime semiaberto, com progressão de pena. Após todos os ocorridos, o goleiro seguiu buscando se recolocar no futebol profissional.
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