Utilizando submarinos nucleares, mísseis balísticos e bombardeiros estratégicos, a Rússia ensaiou nesta quarta-feira (26) uma resposta para um possível ataque nuclear realizado pela Ucrânia.
Com essa ação, o país russo sinaliza que está atento e acredita no suposto plano ucraniano de atacar o próprio território com uma “bomba suja”, que seria um míssil convencional aditivado com materiais radioativos capaz de espalhar produtos químicos ou biologicamente tóxicos quando detonado.
O governo de Vladimir Putin afirma que a Ucrânia planeja lançar esse artefato no que parece ser uma iminente batalha pelo controle de Kherson, para depois responsabilizar Moscou pelo ataque e contaminação.
A simulação do contra-ataque foi acompanhado remotamente por Putin, onde também foram testados os lançamentos de mísseis balísticos e de cruzeiro. Segundo as autoridades russas, os testes foram bem-sucedidos.
A alegação do uso da “bomba suja” começou a surgir nesta semana. Os ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Reino Unido e França chegaram a receber ligações dos chefes das Forças Armadas russas alertando sobre o possível plano ucraniano. Porém, nesta segunda-feira (24), os três países comunicaram novamente o seu apoio a Ucrânia, rejeitando a suspeita levantada pela Rússia.
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