Cerca de 24 crianças são mortas durante ataque em creche na Tailândia

creche atacada por ex-policial na tailândia
Imagem: Reprodução/Redes sociais

Uma creche foi atacada na tarde desta quinta-feira (6) por um ex-policial, na Tailândia. Cerca de 37 pessoas morreram, sendo elas 24 crianças de dois a cinco anos de idade. O episódio ocorreu na cidade de Uthai Sawan, a 500 quilômetros a nordeste de Bancoc, capital do país. O homem também matou a esposa e o próprio filho, após isso se suicidou.

Identificado pela polícia como Panya Kamrab, o ex-policial de 34 anos foi afastado do cargo de tenente-coronel em 2021 por problemas com o uso de drogas. O homem estava passando por um julgamento por posse de metanfetamina e horas antes do crime, havia estado em uma corte.

O porta-voz da polícia, Paisan Luesomboon, informou a imprensa que o criminoso havia ido buscar o filho na creche, mas não o encontrou. “Ele já estava nervoso, e quando não viu o filho, ficou ainda mais estressado”.

Kamrab então invadiu o centro educacional por volta das 12h30 (3h30 no horário de Brasília) portando uma faca, um fuzil e uma pistola nove milímetros, todas adquiridas legalmente.

Segundo informações divulgadas pela polícia tailandesa, o homem chegou a creche procurando pelo o seu filho. No primeiro momento, o ex-policial atropelou alguns funcionários, desceu do carro e atirou em outros profissionais. Após isso, se dirigiu até uma sala trancada onde algumas crianças dormiam, forçou a sua entrada e começou a procurar pelo seu filho, quando não o encontrou começou a esfaquear as crianças e os professores da sala, entre eles uma professora grávida de 8 meses, que foi esfaqueada até a morte.

Na hora da fuga, Panya ainda atropelou diversas pessoas. O ataque deixou 12 feridos, entre eles, dois em estado grave. O homem voltou para casa, matou a esposa e o filho e depois se suicidou.

Na hora do crime, cerca de 30 crianças estavam presentes no local, um número menor que o normal, motivado por uma chuva forte que estava ocorrendo no dia. Foi informado também que no começo do ataque, o barulho dos disparos foi confundido com fogos de artificio, atrasando assim qualquer reação.

Logo após o massacre, o governo da Tailândia começou a tomar providências, ordenando a ida do chefe de polícia até a cena do crime e pedindo aos órgãos responsáveis que socorressem os feridos e afetados. As autoridades ainda garantiram que as famílias envolvidas irão receber auxílio financeiro para cobrir gastos funerários e tratamentos médicos.

O ataque está sendo considerado o pior da Tailândia envolvendo crianças, que atualmente tem o maior número de armas em circulação do mundo, preocupando as autoridades pelo risco de violência armada.

No Brasil

No país recentemente ocorreram ataques em escolas. No dia 26 de setembro, um adolescente de 14 anos pulou o muro de uma escola na Bahia e matou Geane da Silva de Brito, uma jovem cadeirante de 19 anos com uma arma branca e disparos de arma de fogo.

O ataque mais recente aconteceu no Ceará, na manhã de quarta-feira (5), onde um adolescente de 15 anos atirou em outros três colegas de classe. Um jovem foi atingido na cabeça e os outros na perna e de raspão na cabeça. De acordo com informações, o autor dos disparos disse em depoimento que estava sofrendo bullying na escola e por isso teria premeditado o ataque.

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