Por falta de laudos periciais, o júri popular do ex-militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro de Lima Souza, acusado de matar a sua esposa, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, que ocorreria nesta quarta-feira (5), foi adiado. O caso ocorreu em fevereiro de 2022, quando o corpo da jovem foi encontrado às margens da BR-060, enrolado em um lençol, com marcas que queimadura e pescoço quebrado.
Aluízio Pereira dos Santos, juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul, esclareceu que não havia outra saída além do adiamento, já que é necessário ter todos os laudos juntos ao processo. O júri teve a data remarcada para 25 de novembro de 2022. Familiares de Natalin chegaram a ir até o Fórum de Campo Grande, para acompanhar o processo e só descobriram o adiamento quando chegaram no tribunal.
Sobre o caso
Natalin foi encontrada já morta, às margens da BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia no dia 6 de fevereiro deste ano. A mulher apresentava marcas de queimaduras e estava com o pescoço quebrado. Seu corpo foi deixado no local enrolado em um lençol.
O principal suspeito foi o marido da vítima, Tamerson, um militar da força aérea brasileira que foi expulso da FAB após a morte da esposa. Ao ser perguntado onde estava Natalin, o homem alegou que ela teria ido embora e negou saber o seu paradeiro. Ao ser encaminhado para a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), ele confessou o crime.
Em depoimento, Tamerson afirmou que era agredido pela mulher e no dia 4 de fevereiro, Natalin teria saído com as amigas e voltado para casa alcoolizada. Os dois iniciaram uma discussão e as agressões começaram por parte da vítima, que recebeu um mata leão. Após o crime, o suspeito deixou o corpo no porta-malas enquanto levou a filha do casal de 4 anos para escola.
Com informações da repórter Dayane Medina.
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