Criança morre torturada pelos pais no final de semana

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Polícia Civil constatou que a criança passou por intenso sofrimento físico

O casal Stefanny Fontaneli, 20, e Lucas da Rocha, 21, foi detido no início do final de semana com a suspeita de torturar e abusar sexualmente o filho. Enzo Gabriel Fontaneli, uma criança de apenas 1 ano, foi morto na sexta-feira (23) com socos e um fio de carregador do celular, em Cáceres, a aproximadamente 250 quilômetros de Cuiabá (MT).

A Polícia Civil constatou em investigação, que a criança passou por intenso sofrimento físico por um longo período, com diversas agressões causadas por objetos. Além disso, o menino recebeu um golpe no tórax e vomitou. Com isso, o pai tornou a agredi-lo, diante do choro do garoto. Apesas das agressões, um laudo preliminar ainda apontou indícios de que a criança tenha sido abusada sexualmente.

A Polícia Militar foi acionada no posto da cidade que a criança deu entrada, já sem vida. Momentos depois, durante interrogatório na delegacia, a mãe acabou confessando para a delegada que viu a criança sendo agredida pelo pai, que não gostou de ouvir o pequeno Enzo chorar e se irritou com o filho. Ela disse que depois das agressões, a criança ficou desacordada, sendo então levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade.

O pai da criança foi localizado na chácara onde mora, na Comunidade Taquaral, e preso em flagrante. Na casa, as equipes da Delegacia Especializada do Adolescente de Cáceres localizaram uma arma de fogo. Em depoimento na delegacia, ele confessou as agressões contra o filho.

A delegada Judá Marcondes explicou que a mãe se omitiu no dever de cuidar e proteger o filho das agressões e por isso responderá também pelo homicídio qualificado. “Essa criança foi torturada, sofreu agressões seguidas, que resultaram em sua morte”, pontuou a delegada.

Os dois responderão pelo homicídio qualificado mediante tortura e recurso que impossibilitou a defesa, com agravante pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. Além disso, também podem responder por estupro de vulnerável. Acesse também: “Fadinha do skate” faz história e é prata nas Olimpíadas

(Com informações do repórter Itamar Buzzatta)

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