Campanha vende obras de artistas visuais em apoio às famílias das favelas de Campo Grande

Amanhã (1º de julho) será aberta a galeria virtual “100 Fotos para MS”, em que 100 fotografias foram doadas por 100 artistas e estarão à venda por R$ 100 cada uma, e todo o lucro será doado à Central Única das Favelas (CUFA-MS), com o objetivo de minimizar os impactos causados pela pandemia. 

Criada na Itália, a campanha veio para o Brasil e, por ideia da fotógrafa nova-andradinense Aline Teodoro, abrange agora Mato Grosso do Sul. Em benefício de quem mais precisa neste momento, a iniciativa consiste em reunir artistas visuais, que doam suas obras para serem vendidas em galerias virtuais.

Convidando amigos de várias cidades e áreas profissionais para criarem a campanha, Aline revela que: “estava me perguntando já há algum tempo o que nós, que estamos em casa com segurança, conforto e tempo disponível, poderíamos fazer para ajudar quem não tem as mesmas condições que a gente, sabe? Quando eu vi no Instagram as campanhas solidárias que os fotógrafos estavam fazendo nos outros estados, tive a ideia de fazer aqui também”. 

Jornalista, Gustavo Maia, que morou e tem família em Nova Andradina – residente hoje em Minas Gerais –, aponta que foi a primeira pessoa convidada por Aline, para juntos darem o pontapé inicial. “Tinha visto a campanha daqui de Minas mas nem me toquei de onde vinha. Ela me chamou perguntando se eu sabia da ideia, mostrando que tinha já em outros estados e perguntou se eu não queria fazer em Mato Grosso do Sul. Eu falei: ‘vamos! Como é que faz’. A gente começou a correr atrás de fotógrafos pedindo que indicassem outros”, conta ele. 

Gustavo afirma que houve “a preocupação de procurar profissionais do interior. E a gente se deu conta de que é impossível entrar em contato e conhecer todos os fotógrafos do Estado. Conseguimos reunir 100 fotógrafos e fotógrafas. Tivemos dificuldades, porque nem todos os fotógrafos que foram contatados inicialmente e confirmaram que iriam participar da campanha, enviaram a foto dentro de um prazo estabelecido”. 

Ele diz que: “a gente se organizou para lançar a campanha em 1º de julho, porque esta é uma ação que tem pressa. As pessoas que dependem e serão beneficiadas por essa ação têm pressa e não podem ficar esperando. Que a ideia é dar condições para as pessoas em comunidades periféricas se protegerem do contágio da COVID-19”.

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(Confira mais na página C1 da versão digital do jornal O Estado)

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