“Ele e Eu” de Gabrielle Bossis, por Padre Rosenei Pauli

Padre Rosenei Paulli
Foto: Divulgação

Mais uma mensagem de Jesus do livro “Ele e Eu”, de Gabrielle Bossis, número marginal 1545. Em que Gabrielle diz: “‘À tarde, em meu quarto, eu me humilhava por algumas faltas cometidas’. Disse-me o Senhor: ‘Já vês? O que faz a santidade, é a fidelidade e a delicadeza da consciência, em uma estreita intimidade: é um amor que se estende mais a mais, porque considera as Minhas Perfeições infinitas, e ao tentar entendê-Las, sente que se lhe acendem fogos novos. A santidade consiste em querer-Me sempre; a condenação está em rechaçar-Me, dizendo (como o diabo): ‘Não Te servirei’. Não crês que é algo espantoso rechaçar a Deus? Porque rechaçá-Lo é o mesmo que rechaçar ao amor, e a toda possibilidade de amar, já que fora de Deus, tudo é nada’.”

Então, filhos e filhas, assim como Gabrielle, tantas vezes nós falhamos, faltamos, pecamos, durante o dia. E justamente a santidade é ao contrário, é como disse Jesus: A fidelidade, a delicadeza de consciência, é uma estreita intimidade, é um amor que se estende, mais e mais, em encontros e encontros, em abraços e abraços, pensamentos e pensamentos, palavras e mais palavras, é um amor que considera as perfeições infinitas de Jesus, e ao tentar entendê-Las se acende cada vez mais fogos novos. É contemplar esse Deus e, por exemplo: pensar em seu amor, como é esse amor? Tentar entender.

E se chegar ao fim e dirá “Eu não o entendo”. Mas não porque é muito complicado, mas porque não alcançamos o seu tamanho. Todos os santos chegaram a esta conclusão. Tentaram entender o amor de Deus, e depois de tanto meditar, e tentar entender, ficaram extasiados porque não chegaram nem sequer perto da profundidade do amor desse Deus. Porque, quanto mais pensavam, mais verificavam, esse amor louco que se lança, até ao encontro dos piores pecadores, e não cansa de chamá-los, não cansa de amá-los, não cansa de querer-lhes a salvação, apesar de tudo que já fizeram.

E assim, pensando em todas as perfeições, na beleza, na onipotência, na justiça, em tudo se acende um fogo que devora, porque se vê um Deus que ama, um Deus que trasborda, como um oceano, em que não conseguimos parar.

Tal transbordamento não somos capazes de fazer isso, e só temos de nos entregar, a esta água, que nos emerge, que nos envolve, a esse Deus, que tem por nós um amor infinito, a esse Deus que é beleza infinita, onipotência infinita, onde todas as angústias, todos os medos se desfazem, porque, contemplando-O, contemplamos o amor, o amor infinito, contemplamos a potência infinita, onde vemos um Deus que não é vencido, por nada e ninguém.

Contemplamos uma beleza, que não cansamos de contemplar, porque é uma beleza que não para, uma beleza que não tem tamanho, uma beleza infinita, que por mais que fixemos os olhares da alma e do corpo não chegamos ao fim, e assim, filhos, é Deus para nós, por isso ele diz: Compreenda então sempre, filha, a loucura que é dizer como o diabo um dia disse: “Não te servirei”, como ele diz até hoje.

Não é espantoso chegar a rechaçar a Deus? Por que rechaçar-Me, querer-Me distante, querer estar distante do Amor é estar fora de Deus, é estar no nada, é não existir.

Que possamos cada vez mais nos voltar para ele, contemplá-lo, amá-lo, desejá-lo, e nunca rechaçá-lo e teremos tudo, o tudo que é o próprio Deus. Que quer se dar em toda sua imensidade, em todo seu amor.

E Eu te abençoo, por intercessão de Nossa Senhora de São José, de todos os Anjos e Santos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!

2 thoughts on ““Ele e Eu” de Gabrielle Bossis, por Padre Rosenei Pauli”

  1. Padre Rosenei!! Que palavras claras e marcantes!!! Jesus está muito feliz pelo seu amor por Ele, dia a dia, quando o sr fala Dele todos os dias a nós, e a cada dia faz uma vista diferente Desse mesmo Deus!! Que Maria o proteja sempre!!!

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