” O dia das mães está chegando!”
A data é comemorada pelo comércio. É também muito esperada por cada mãe .
Mas você já parou para pensar, naqueles que hoje não tem mãe? Ou pior, tiveram suas mães arrancadas de suas vidas!
A maioria de nós temos alguém que seja para nós uma mãe. Seja nossa mãe de fato ou aquele “pãe” (pai que também é mãe), tem ainda aquela vizinha que faz bolo e manda para você no pote de doriana, porque ela sabe que você não terá tempo de lavar e devolver.
O fato é que todos nós temos uma “mãe!” E alguns até mais que uma!
Por outro, nos deparamos com aqueles que perderam suas mães para a COVID 19 , para o uso de drogas e até para o femicídio.
Algo que é especialmente comum no em Mato Grosso do Sul, um dos estados brasileiros com os mais altos índices de feminicídios no Brasil https://www.naosecale.ms.gov.br/.
Mais de 80% das mulheres assassinadas nos municípios de Mato Grosso do Sul são mães, e esse é o drama de famílias marcadas pela violência doméstica.
Normalmente essas crianças e até alguns adultos já conviviam a bastante tempo com cenas de agressões dentro de casa e acabam por fim perdem suas mãe para o feminicídio .
Estes passam também a ser vítimas de fato, da ausência materna.
Algo difícil de superar, especialmente quando âncora da vida desses filhos foi a vítima fatal.
Mas como mudar a cultura da violência contra as mulheres, algo tão enraizado no pensamento masculino?
Políticas públicas são importantes, porém somente elas não tem o condão de resolver este problema.
É necessário envolvimento da sociedade como um todo para que a cada ano, mais filhos tenham suas mãe para abraçar no próximo domingo!