Prefeitura amplia e qualifica malha semafórica de Campo Grande

Foto: Divulgação/PMCG
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Com troca de sistema elétrico, instalação de novos controladores e de no-breaks, a administração municipal de Campo Grande fez, nos últimos anos, a readequação de pelo menos 465 conjuntos semafóricos da cidade, que recebe hoje tráfego intenso chegando a 636 mil veículos entre automóveis e motocicletas circulando nas sete regiões. Outros 176 cruzamentos receberam o sistema, após estudo técnico feito pela Prefeitura.

De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito, em 2017 havia 465 cruzamentos semafóricos em Campo Grande que se encontravam com tecnologia ultrapassada e condições ruins de funcionamento.

O diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito Janine de Lima Bruno informa que a Prefeitura de Campo Grande realizou inclusive a troca das lâmpadas dos semáforos, que antes eram incandescentes, o que impedia os motoristas, tanto no período da manhã quanto no fim da tarde, de identificar quais luzes estavam acesas e quais estavam apagadas, causando um sério risco de acidente diariamente.

O primeiro passo do programa de revitalização feito pela gestão foi um levantamento completo da situação de todos os semáforos existentes na cidade, ou seja, um mapeamento completo. Com isso foi possível realizar a força-tarefa para revitalizar e ampliar essa malha semafórica, inclusive com instalação de no-break cujos equipamentos garantem o funcionamento dos semáforos quando há falta de energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas – situações responsáveis por grande parte das panes.

“Essas lâmpadas, que antes eram incandescentes, foram substituídas por led, que além de maior durabilidade, possui melhor visibilidade e consomem dez por cento da energia elétrica que as lâmpadas anteriores”, informa Janine.

Outro importante avanço foi que a Capital, pela primeira vez, passou a utilizar controladores semafóricos em tempo real, interligados por fibra ótica até o Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana da Agetran, que faz o ajuste dos tempos semafóricos de forma constante e on-line.

Além, disso, nos dias atuais, 30% do parque semafórico está interligado a essa central, por onde se podem realizar intervenções nas programações semafóricas, e manutenções, desonerando os custos, pois, segundo o diretor da Agetran, “em boa parte dos casos não é necessário deslocar uma equipe, proporcionando maior agilidade no atendimento”.

Ainda com o objetivo de melhorar o fluxo das principais regiões da cidade, foi implantado o sincronismo semafórico, conhecido como “onda verde” que, conforme esclarece Janine Bruno, não depende somente do fator máquina, mas também do comportamento do condutor do veículo.

ACESSIBILIDADE

Novas botoeiras tradicionais e também botoeiras sonoras para pedestres foram incluídas, buscando fazer a inclusão dos deficientes visuais, a exemplo do cruzamento de vias como a Rua 25 de Dezembro com a Avenida Afonso Pena, por onde circula um número expressivo de pedestres com algum tipo de deficiência visual.

Foto: Divulgação/PMCG

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