Estudo aponta expansão do conhecimento como uma das tendências para o futuro da educação

Group of children with face mask back at school after covid-19 quarantine and lockdown, entering classroom.
Foto: Divulgação/Agência Educa Mais Brasil

A pesquisa listou as perspectivas para a educação no país

Em menos de dois anos, o Brasil viu a educação passar por transformações que testaram toda a comunidade escolar. A pesquisa Educação – Tendências, Cenários e Temas, desenvolvida pela Consultoria Vozes da Educação e a Cartello Inteligência de Mercado, mapeou e listou as perspectivas para o futuro da educação no país.

O estudo mostrou três mudanças como as mais relevantes para os próximos anos, sendo elas: expansão do ensino técnico profissional, educação para a vida (lifelong learning) e formação de professores com novas habilidades.

No quesito “Expansão do ensino técnico profissional”, o estudo traz que o avanço da automação nas empresas, a atividade humana nos serviços pesados e repetitivos devem fazer surgir novas demandas. Assim, haverá aumento na necessidade por cursos técnicos profissionais para suprir essas novas demandas, que vão priorizar habilidades como matemática, ciências, lógica, programação e criatividade.

Em relação à “Educação para a vida (Lifelong Learning)”, a pesquisa indica fatores como aumento da expectativa de vida e a obsolescência mais precoce do conhecimento, que vão demandar atualização permanente, criando a necessidade da educação continuada, por toda a vida como uma maneira de se adaptar a mudanças tecnológicas, de estilo de vida e de carreira.

A pesquisa destaca, também, a “Formação de professores com novas habilidades”, cuja demanda deve surgir com o novo estilo de vida dos jovens e as modificações no sistema de ensino. Com isso, o educador precisará não só desenvolver novas habilidades pedagógicas, mas se aprimorar constantemente, utilizando a tecnologia para melhorar o aprendizado.

A pesquisa identificou, ainda, temas como gênero e educação, valorização da profissão professor e combate ao racismo na educação, apresentando microtendências da área como: expansão do regime de colaboração, necessidade de reforma das carreiras da educação, crescimento do protagonismo juvenil, aumento da demanda por educação para a população idosa e expansão das escolas em tempo integral.

(Agência Educa Mais Brasil)

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