Campo Grande e Mato Grosso do Sul enfrentam um abril chuvoso e atípico

Chuva no Jardim Imá, região oeste de Campo Grande- Foto: Juliana Aguiar
Chuva no Jardim Imá, região oeste de Campo Grande- Foto: Juliana Aguiar

A manhã desta segunda-feira (28) começou com chuva em Campo Grande e outras regiões da cidade, como Estrela do Sul, Monte Castelo, Coronel Antonino, Jardim dos Estados, Vivendas do Bosque e Carandá Bosque. A madrugada também foi marcada por precipitação, com o Climatempo registrando 1,08 milímetros de chuva à meia-noite.

A previsão para o restante do dia é de mais chuvas intensas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para 46 municípios de Mato Grosso do Sul, com previsão de chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo atingir até 50 mm por dia, além de ventos fortes de 40 a 60 km/h. O aviso de perigo potencial se encerra às 10h, mas pode ser renovado dependendo da evolução do clima.

Campo Grande tem enfrentado um mês de abril incomum em relação às chuvas. Até o dia 26, a cidade registrou 188,4 mm de precipitação, mais do que o dobro da média histórica para o mês, que é de 81 mm. Esse volume coloca a capital no terceiro lugar entre os meses de abril mais chuvosos desde 2002, ficando atrás apenas de 2012, com 234,8 mm, e 2013, com 227,6 mm.

Esse grande volume de chuvas é reflexo de um fenômeno que afetou diversas áreas de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Climatempo, o estado registrou alguns dos maiores acumulados de precipitação do Brasil no mês de abril. Municípios como Coxim (310,2 mm), Sete Quedas (271 mm) e Dourados (268 mm) superaram a marca de 200 mm, ultrapassando as médias históricas de 100 a 140 mm para o mês.

Outras cidades do interior do estado também enfrentaram fortes chuvas, como Santa Rita do Pardo (264,4 mm), Aral Moreira (264,2 mm) e Laguna Carapã (259,4 mm), onde os volumes de chuva foram suficientes para provocar alagamentos e transtornos à população.

Em Campo Grande, a situação é atípica para o mês de abril. Com o acumulado de 188,4 mm, a cidade já enfrenta o terceiro maior volume de chuva dos últimos 23 anos, o que causou alagamentos e afetou a rotina da população. A chuva excessiva superou em mais de 100 mm a média histórica para o período, provocando impactos na infraestrutura da cidade.

Embora a chuva tenha sido intensa nos primeiros dias do mês, a previsão para o final de abril é de uma diminuição nas precipitações. Para esta segunda-feira (28), o risco de chuvas fortes ainda é alto em todas as regiões do estado. As áreas de instabilidade devem enfraquecer nos próximos dias, e o mês deverá terminar com predomínio de sol e pouca chuva.

 

Com informações do Climatempo

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