Dentista especialista em prótese dentária, odontogeriatria e implantodontista, o Drº Marco Polo Siebra visitou na última semana a redação do jornal O Estado MS a convite da comunicadora Marinalva Pereira, para contar sua história, os resultados de mais de 31 anos de profissão e, principalmente, sobre o projeto filantrópico no atendimento de pacientes com mal de Alzheimer.
Desde 2003 na área, o único odontogeriatra de Mato Grosso do Sul atende seus pacientes na clínica da rua XV de Novembro, nº 2550 (Sala 504), em Campo Grande. O Drº comentou na entrevista sobre a perícia em reabilitar a boca de pessoas com Alzheimer, sequelados de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e paralisados cerebrais. Ou seja, pacientes que demandam um cuidado e uma atenção maior.
Entre os casos mais comuns recebidos pelo Drº, está a falta de dente e disfunção da oclusão, gerando problemas orofaciais. “Além disso, a sobrecarga, devido hoje, o Brasil ser um País com mais diagnósticos e problemas de stress e ansiedade. Isso reflete na boca, um órgão que sofre quando com alterações emocionais”, comenta.
Trabalho voluntário
Em 2002, o Conselho Federal de Odontologia homologou a especialidade de odontogeriatria, foi quando Marco Polo defendeu seu título e abraçou a causa. Em 2005, ele representou a ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer) no Estado que, em 2017, fechou em função dos desafios.
“Hoje, continuamos com um grupo de apoio que eu e minha esposa, a psicóloga Ana Claudia Martins, damos esse suporte para a família e portadores de Alzheimer”, completa o dentista. O grupo é aberto no Whatsapp: (67) 99207-4768.
“O Alzheimer me chamou a atenção porque, normalmente, os médicos tratam essa doença apenas com medicação, para retardar a evolução da doença que degenera o sistema nervoso central e que não tem cura. Agora, quando o paciente possui uma informação plausível, ou uma orientação dos familiares que passamos, conseguimos estabilizar a evolução da doença”, pontua.
Marco atende todos os públicos, nos casos dos mais jovens, o atendimento é focado na filosofia da odontogeriatria para quando chegar na fase idosa, não ter problema. “O tratamento deve ser tratado também como uma prevenção, o que normalmente não acontece e, quando o paciente chega próximo aos 50, 60 anos, precisa fazer implante, ou até mesmo já perdeu alguns dentes, etc”, diz.
Siebra também é master-couch e pós-graduado em neurociência. Pelo motivo de ter 31 anos de odontologia, o Drº vê a importância de cuidar das emoções do cliente em um atendimento odontológico, no acolhimento. “Com a evolução das Inteligências Artificiais, nossas conexões devem ser fortalecidas, para isso precisamos ter um melhor entendimento próprio e depois, do outro, para fortalecermos as relações”, conclui. Instagram do Drº:@marcopolosiena