A partir desta segunda-feira (1º), o Implanon, implante contraceptivo hormonal, passa a ser oferecido de forma obrigatória pelos planos de saúde para mulheres com idade entre 18 e 49 anos. A medida reforça a oferta de métodos contraceptivos de alta eficácia e amplia o acesso a um dos métodos mais seguros contra a gravidez.
O Implanon é considerado o método contraceptivo com maior eficácia, com taxa de falha de apenas 0,05%, menor que a do Dispositivo Intrauterino (DIU), que apresenta taxa de 0,2% a 0,8%. O implante atua liberando o hormônio sintético etonogestrel, que impede a ovulação e, consequentemente, a gravidez.
Aplicação e efeitos
O procedimento é simples e realizado com anestesia local, sendo a pequena haste inserida sob a pele da face interna do braço. Entre os efeitos adversos mais comuns estão dor, inchaço ou hematoma no local da aplicação.
Apesar de proteger contra a gravidez, o Implanon não previne Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatite B. Além disso, mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal anormal ou alergia ao medicamento devem avaliar o uso do implante com acompanhamento médico.
Disponibilidade e acesso
O Implanon já começou a ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em julho, e o governo federal espera que esteja disponível na rede pública ainda este ano. No setor privado, o implante pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, tornando o acesso mais restrito para muitas mulheres.
A inclusão obrigatória nos planos de saúde é vista como um avanço na ampliação da autonomia feminina e no direito ao planejamento familiar, oferecendo um método seguro, de longa duração e altamente eficaz para prevenção da gravidez.
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