Casa Rosa é destaque no maior Congresso de Mastologia do Brasil

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O vereador e médico mastologista da Casa Rosa, Dr. Victor Rocha (PSDB) apresentou o Projeto Casa Rosa, que se tornou referência nacional na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, durante o 26º Congresso Brasileiro de Mastologia, realizado em Porto Alegre (RS).

O evento apresentou visões globais com potencial para orientar políticas públicas no Brasil. Nessa esteira está a Casa Rosa, reconhecida nacionalmente como case de sucesso na gestão pública municipal para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, implantada desde novembro de 2021 em Campo Grande.

“Apresentar a Casa Rosa como uma realidade possível para milhares de colegas mastologistas nos enche de satisfação como profissional da saúde e como vereador. Pois, é a prova cabal de que quando se há boa vontade política e gestão pública eficiente é possível se oferecer o que há de melhor na medicina pelo Sistema Único de Saúde. Com as consultas integradas e resolutivas, ou seja, a paciente consulta, faz exames e se necessária biópsia, damos celeridade na detecção do câncer de mama. Possibilitando tratamento e cura entre 90 a 95% dos casos que são detectados precocemente”, explicou o Dr. Victor Rocha.

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Casa Rosa em Números

Desde a implantação em novembro de 2021, a Casa Rosa realizou mais de 7,2 mil atendimentos. Também foram realizadas 2.427 ultrassonografias; 1.172 mamografias; 1.123 biópsias, sendo confirmado 143 pacientes com câncer de mama que já foram encaminhadas para tratamento. Graças à experiência exitosa do projeto Casa Rosa, Dr. Victor Rocha foi convidado para compor a Diretoria de Políticas Públicas da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

“Demonstrar a realidade vivenciada por meio da Casa Rosa para mastologistas de diversos municípios brasileiros, que sofrem com as filas de pacientes à espera de consultas com especialistas, exames e biópsias. É provar que é possível implantar esse serviço por meio SUS para qualquer especialidade, bastando a união de esforços entre parlamentares e gestores públicos. Deixamos registrados no maior congresso de mastologia do Brasil a marca da Casa Rosa como o projeto que tem salvado vidas”, finalizou.

Políticas públicas

A lei que cria a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), publicada no final de 2023, constitui um marco na luta contra a doença. A legislação surge da força da participação social, quando o câncer é reconhecido como uma das principais causas de morte no Brasil. As mudanças trazidas pela lei e os seus impactos na saúde da população brasileira também foram abordadas no 26º Congresso Brasileiro de Mastologia.

“Nós, da SBM, estamos decididos a contribuir para a diminuição dos casos avançados de câncer de mama no Brasil e, por conseguinte, reduzir a mortalidade por esta doença”, afirma a mastologista Sandra Gioia, presidente do Departamento de Políticas Públicas da SBM. “Para nortear nossas ações, contamos com metas e indicadores globais.”

As principais diretrizes da PNPCC incluem o fortalecimento da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento de qualidade e suporte integral aos pacientes e familiares. Nos próximos passos, a abordagem será pela implementação efetiva dessas instruções, o aumento do acesso aos serviços de saúde, a promoção de campanhas de conscientização e o investimento em pesquisa e inovação. “No contexto da nova lei, o congresso foi uma oportunidade para compartilharmos vários casos de sucesso implementados no Brasil com representantes da OMS, do Ministério da Saúde, da sociedade civil e com gestores de Saúde”, destaca Sandra.

No curso pré-congresso, houve a sessão científica inteiramente voltada a discutir aspectos de saúde pública. Nesta atividade, teve a participação do diretor geral do INCA (Instituto Nacional de Câncer), Roberto Gil, e do coordenador-geral de Políticas Nacionais de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Fernando Maia. Um dos grandes destaques foi a apresentação da “Casa Rosa” pelo Dr. Victor Rocha. Este projeto se tornou referência nacional na prevenção e diagnóstico precoce do câncer. Ele possibilita o diagnóstico precoce do câncer de mama através da consulta integrada e resolutiva. Com protocolos clínicos, consultas e exames no mesmo local, dando agilidade ao diagnóstico do câncer de mama. Reduzindo a mortalidade por câncer de mama e salvando vidas.

26º Congresso Brasileiro de Mastologia

Durante os dias 10 a 13 de abril, especialistas brasileiros e estrangeiros participaram do evento organizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e SBM Regional Rio Grande do Sul (SBM-RS). Consolidando nesta edição por congregar as principais autoridades científicas nacionais e internacionais sobre uma visão global no controle do câncer de mama e suas potencialidades na orientação de políticas públicas para o enfrentamento da doença no Brasil.

Foram reunidos cerca de 1.500 especialistas na 26ª edição que teve início na quarta-feira (10/04) com Atividades Pré-Congresso. No painel que teve a colaboração do IGCC (Instituto de Governança e Controle do Câncer) e do City Cancer Challenger (CCan), foram discutidas perspectivas sobre a política nacional de prevenção e controle do câncer de mama e o papel das cidades na prevenção e no controle da doença.

“O Congresso Brasileiro de Mastologia tornou-se um evento de excelência, em que se discutem os temas mais atualizados da especialidade, tendo como participantes autoridades brasileiras e internacionais”, afirma Tufi Hassan, presidente da SBM. “Nesta edição, especialmente, temos a oportunidade de absorver conhecimentos e informações para nortear nosso trabalho como mastologistas e políticas públicas nacionais.”

Para a aula magna o convidado foi o especialista Benjamin Anderson. O professor de Cirurgia e Medicina de Saúde Global na Universidade de Washington assinala várias contribuições inestimáveis em seu vasto currículo. Na OMS (Organização Mundial da Saúde), atuou como diretor médico para liderar o Comitê Global sobre Câncer de Mama. Na Atividade Pré-Congresso, em Porto Alegre, Anderson aborda o objetivo compartilhado com atores de todo o mundo na Iniciativa Global contra o Câncer de Mama, da OMS, para reduzir a incidência da doença em 2,5% por ano, que pouparia 2,5 milhões de vida em duas décadas.

Com informações da assessoria e Sociedade Brasileira de Mastologia

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