Mato Grosso do Sul registrou o primeiro caso de coqueluche este ano. A paciente é uma menina de um ano que mora na cidade de Coxim. De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), a garotinha foi diagnosticada com a doença em 23 de agosto, mas já recebeu alta hospitalar.
Em todo o Estado existem ainda 16 casos em investigação sob suspeita da infecção respiratória aguda. Em 2023 foram cinco casos confirmados nas cidades de Corumbá, Sidrolândia, Água Clara e Inocência. A coqueluche é uma doença endêmica, com epidemias surgindo ciclicamente a intervalos de três a cinco anos.
Ainda de acordo com a SES, a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria, está presente em todo o mundo. Sua principal característica é a crise de tosse seca. Pode atingir, também, a tranqueia e os brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Conforme o Ministério da Saúde a transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Proteção
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O SUS (Sistema Único de Saúde) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
Por Thays Schneider