A sessão desta quinta-feira (1), votou onze projetos e também criticou a prefeita Adriane Lopes (Patriota), que não chegou hoje na administração, ela era vice de Marquinhos e estava ou deveria estar por dentro das negociações e os vereadores cobraram a responsabilidade da prefeita de cumprir o acordo feito pelo ex-prefeito com a categoria da educação.
Na defesa dos vereadores e aos professores o vereador Juari (PSDB), se colocou. “Eu quero falar com o líder da prefeita que ele está extremamente equivocado e nesta situação o único prejudicado foram os professores. E quando trato de gestão, não tiro Adriane Lopes, porque ela era vice quando foi feito o acordo. Parece que tudo era o Marquinhos, ela tem que assumir a postura de prefeita. Nós votamos porque os professores acreditaram na boa fé da negociação e deram o crédito para o executivo achando que seria depositado os valores em novembro e dezembro chegando aos 67%. Quem tem que fazer previsão orçamentária é o executivo e se não cumprir é crime”, vereador prof. Juari (PSDB).
O vereador Tabosa (PDT), trouxe uma fala dura em que cobrou os salários de servidores que vão de R$30 a 50 mil reais, e que enxugasse a folha ao invés de prejudicar os professores, e também lembrou que a Adriane Lopes não é nova e não precisaria de mais tempo para conhecer os bastidores da máquina, mas no final de sua fala ele declarou: “Como prefeita, vossa senhoria deveria voltar a administrar uma sorveteria”, o que soou pejorativo e alguns parlamentares criticaram mas parabenizaram pela crítica a conduta da gestora.
O vereador Papy defendeu a conduta da Casa e a postura dos parlamentares em suas falas. “A fala do vereador Riverton sobre a responsabilidade do executivo é indiscutível e o personagem do ex prefeito Marquinhos Trad, vereadores, e secretário de finanças Pedro Pedrossian apresentou um superavit e ele testificou de forma abrupta afirmando que havia 1,8 bilhões em caixa antes de irem para suas eleições. O excesso do Tabosa me incomoda porque passa do tom e este debate vai para um campo pejorativo e gostaria de pedir ao vereador Tabosa, que a liturgia do nosso cargo que preconiza o respeito com a palavra e pessoas que administram sorveteria trabalham de forma lícita.’,
O vereador Waldir Gomes alertou que a greve não começa hoje. “Fizeram um acordo fechado, não chamaram a comissão de educação e não podem jogar contra a comissão por omissão. O pacote chegou pronto. Eu não vou levar o ônus e nem o bônus. O Estado deu. Começassem baixar o percentual salarial dos comissionados agora os professores não modem ser maculados.”
Mais críticas e palavras duras vieram contra a prefeita que não chegou hoje em Campo Grande e conhece a administração. “Heranças malditas a verdade é esta. O prefeito Marquinhos ia vir a governador e o secretário de finanças passaram a perna nos profissionais. Não venha querer oferecer 4, o acordo já foi feito. Esta é a verdade. Vossa excelência não ingressou agora e sabia o que estava acordado. Mais tempo ainda? Os profissionais de educação vão pagar a conta? Nunca tem! Fico muito triste porque a greve é último recurso.” Tiago Vargas
João Matogrosso repudiou a fala do vereador Beto Avelar, líder da prefeitura e parte da fala do vereador Tabosa que falou para a prefeita voltar a cuidar de sorveteria.
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.