Vereador Tabosa defende categoria de enfermagem e pede justiça

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Os servidores municipais de área da enfermagem de Campo Grande entraram em greve nesta segunda-feira (27). Desde às 8h da manhã a categoria acampa em frente a sede da Prefeitura Municipal para reivindicar o cumprimento da Lei do Plano de Carreira e a gratificação de insalubridade e por volta das 10h30 com um grupo de enfermeiros e carro de som, protestaram contando com a presença do vereador Marcos Tabosa (PDT), que foi para apoiar a categoria.

A greve foi determinada por decisão unânime na última quinta-feira (23), em assembleia realizada na sede do SINTE/PMCG (Sindicato dos trabalhadores públicos em enfermagem de Campo Grande). A medida tem como objetivo pressionar as autoridades para atender as demandas da categoria e vem como uma resposta as tratativas anteriores entre o Sindicato e o Executivo Municipal.

“Vou pedir uma reunião junto com  o SINTE e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores para conseguir participar da reunião com responsáveis da prefeitura. É uma vergonha, prefeita Adriane Lopes, esta gestão não tem dinheiro para pagar as categorias mas para pagar familiares tem, Tome vergonha e pague o que é justo”, enfatizou  o vereador Marcos Tabosa (PDT).”, que chegou próximo das 10h no local.

O Presidente do Sinte, Ângelo Macedo explica que a greve foi ultimo recurso adotado para tentar resolver o impasse com a prefeitura. “Sábado aconteceu uma reunião com membros da diretoria para tratar a estratégia da greve dentro da rede municipal, mas fomos surpreendidos com um ofício em resposta as nossas demandas que não trazia nada de devolutivo, somente hipóteses para criar comissões para estudar os impactos financeiros, o que foi rechaçado pela categoria e mantido a deflagração de greve”, destacou.

Reivindicações

A principal pauta reivindicada pela categoria é o cumprimento da Lei do Plano de Carreira e a gratificação de insalubridade. Conforme o Sindicato, o município não efetivou os reposicionamentos e enquadramentos da carreira previsto na Lei Complementar de n° 376, de 7 de abril de 2020, cujo prazo era até 31 de dezembro de 2022. Sem uma devolutiva por parte da prefeitura, uma vez que não apresentaram nenhuma proposta para garantir esse direito a categoria optou pela greve geral.

Os profissionais também solicitam o pagamento de direitos como quinquênios e classes e falta de ações por parte da Prefeitura para viabilizar o Piso Nacional da Enfermagem. No dia 2 de fevereiro, o sindicato já havia mobilizado um ato na frente da Prefeitura de Campo Grande para reivindicar essas pautas.

O Sinte esclarece ainda que a greve é legitima e foi comunicada com 72h de antecedência conforme previsto em lei. A categoria ressalta que apenas exerce o direito de participar de movimentos voltados a luta por direitos e melhoria das condições de trabalho.

“Esse direito está assegurado no artigo 37, inciso VI, da Constituição da República, bem como nas decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nos julgamentos de Mandados de Injunção relativos ao exercício do direito de Greve do servidor público civil. Na adesão ao movimento, não há distinção de servidores sindicalizados ou não sindicalizados. Todos têm direito a voz e voto nas mobilizações e assembleias”, destaca nota divulgada pelo Sindicato.

Com informações de

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