Soraya denuncia golpe para evitar CPI da invasão

Divulgação
Divulgação

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) informou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (21), que vai questionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MS) sobre o porquê de não ter instalado a CPI para investigar a invasão a Brasília no dia 8 de janeiro.

A senadora chegou a insinuar a possibilidade de um “golpe” no regimento para evitar a instalação da CPI. “No 8 de janeiro, houve uma tentativa de golpe. Aqui, caso prevaleça o que está se entendendo, houve de fato um golpe, que significa a dissolução do próprio Senado”, declarou.

Soraya prometeu pedir uma questão de ordem na sessão desta terça questionando Pacheco. Ela alega que conseguiu assinatura de 35 senadores e que os mesmos continuam no mandato, validando o pedido. Já a mesa diretora entende que estas assinaturas perderam a validade e precisariam ser ratificadas.

Na interpretação de Soraya, não retirar a assinatura significa ratificar a assinatura e conta que foi Rodrigo Pacheco que lhe orientou a colher as assinaturas. “Ele me disse que eu poderia colher as assinaturas. Que ele só não poderia ler o pedido de CPI em plenário, porque isso significaria atrelá-la à legislatura anterior”.

A senadora sustenta ainda que recebeu um e-mail da Secretaria Geral da Mesa informando a situação da CPI, onde 15 senadores teriam ratificado as assinaturas, nove retirado e outros 20 que não se manifestaram. Ela questiona o fato, dizendo que não fez nenhuma ratificação, assim como outro colega, que também afirma não ter ratificado. “Que entidade sobrenatural fez essa ratificação? Isso é muito grave! Espero que seja tudo esclarecido”, concluiu.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Leia mais: Do Congresso às passarelas, Soraya Tronicke exibe samba no pé pela Igrejinha

Do Congresso às passarelas, Soraya Tronicke exibe samba no pé pela Igrejinha

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *