Secretária de Saúde fala sobre a necessidade de construção do Hospital Municipal, em audiência pública

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Foto: reprodução

Na manhã desta sexta-feira (16) foi realizada na Câmara Municipal de Campo Grande, uma audiência pública para discussão sobre a construção do Hospital Municipal de Campo Grande. Na abertura da audiência foi feita a leitura do edital e, em seguida, foi passada a palavra para a Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite.

A secretária iniciou sua fala afirmando que seu principal conflito de interesse é com a população de Campo Grande, de ter a missão de garantir a saúde dos Campo-grandenses e que as administrações nas esferas municipal, estadual e federal, são responsáveis por garantir acesso à saúde, não só na questão do financiamento.

Rosana Leite explicou ainda que hoje, em Campo Grande, 44% do financiamento vem com cofres do tesouro, 40% da instância federal e 13% da instância estadual e que construção de mais um “equipamento de saúde”, termo utilizado para a construção de uma nova estrutura hospitalar, do SUS e para o SUS, se justifica não só por questões pontuais.

Foto: reprodução/Live

Desde que a ideia de construção do Hospital Municipal surgiu, há cerca de 10 anos, as ideias para implementá-lo, foram se modificando, evoluindo, pontuou a secretária. A ideia atual é de construir um complexo hospitalar, não só com leitos de internação, mas com locais para diagnósticos e consultas especializadas.

Outro dado apresentado pela Secretária Municipal de Saúde, é o fato de que Campo Grande, é uma das campeãs em acidentes de trânsito, acarretam problemas ortopédicos e neurológicos, uma das maiores demandas em saúde do município.

Este cenário faz com que os prontos atendimentos, atendam aproximadamente de 2.500 a 4 mil pacientes por dia, não só da Capital sul-mato-grossense, mas de outros municípios e até de outros estados e países vizinhos.  “A construção do complexo hospitalar não resolverá todos os problemas, mas minimizará inclusive na questão da realização dos procedimentos eletivos. É fácil ser engenheiro de obra pronta. Difícil é aplainar o solo e começar do zero”, finalizou Rosana Leite.

Após a fala da Secretária Municipal de Saúde, foi aberto o espaço para questionamentos de detalhes sobre a construção e implantação do novo complexo hospitalar de Campo Grande. A audiência pública ainda não foi encerrada.

 

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