Rui Costa reforça prioridade do Governo Federal em baratear alimentos

Foto: Divulgação/ Secom gov
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Ministro da Casa Civil revelou que presidente Lula vai se reunir com ministros e produtores de alimentos para avançar na definição das ações que serão implementadas 

“Vamos fazer algumas reuniões, com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda, para buscar um conjunto de ações que sinalizem para o barateamento dos alimentos”, afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no programa Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (22/1).

Medidas para baixar os preços dos alimentos são uma das prioridades do Governo Federal, como definiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a primeira reunião ministerial de 2025, realizada na última segunda-feira (20).

“No final do ano passado, o presidente Lula se reuniu com representantes das redes de supermercados do país para discutir a pauta. Eles fizeram algumas sugestões de medidas que nós vamos implementar neste primeiro bimestre. Também vamos ouvir os produtores e buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos”, disse Costa.

O ministro revelou que novas reuniões devem ocorrer em breve com produtores de alimentos para consolidar as medidas que serão adotadas. “Essa é uma agenda importante que nós vamos monitorar e acompanhar daqui para frente. Isso é fundamental para garantir o aumento do poder aquisitivo, porque não adianta o salário subir se os preços sobem na mesma proporção.”

Rui Costa ressaltou que as condições climáticas adversas comprometeram a produção de alimentos em muitos estados no ano passado. “Tivemos um impacto, em 2024, que foi um ano atípico do ponto de vista climático. Nós tivemos forte seca em muitas regiões e, em outras, muita chuva. Muita produção de arroz foi perdida e isso fez com que, obviamente, tendo menos oferta do que a procura, o preço subisse. Mas a nossa expectativa é que a safra de vários produtos, agora, seja muito melhor, e isso deve contribuir para o barateamento dos alimentos”, explicou.

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Acompanhe pontos da entrevista com o ministro

UNIÃO E RECONSTRUÇÃO – Recebemos um país destroçado, as políticas públicas desmontadas, mais de 80 mil casas paralisadas, quatro mil obras de educação abandonadas, obras de saúde, um país em frangalhos. E tivemos dois anos de muito trabalho. Trabalho de 14, 17 horas por dia para reconstruir programas, políticas públicas e colher, eu diria, resultados muito expressivos e projetar, portanto, as entregas de 2025.

EMPREGO – Em dois anos, podemos comemorar o menor desemprego da série histórica. É o menor desemprego desde que se faz pesquisa no Brasil. Nós temos o maior rendimento do trabalho, de quem vive do trabalho, R$ 3.314,00 em média.

HABITAÇÃO – Tivemos uma verdadeira explosão de crescimento da venda de imóveis. Tivemos 1,3 milhão de imóveis contratados, ou seja, a população que ficou quatro anos sem ter oferta de imóveis, sem o Minha Casa, Minha Vida, viu o governo reestruturar o programa, dar incentivo à construção civil. E cada casa dessa significa a venda de bloco de cimento, de areia e contratação de trabalhadores.

INDÚSTRIA – A indústria, em 2024, puxou o crescimento do PIB. Temos indústrias que produzem bens de consumo, outras que produzem bens de consumo duráveis e a indústria de base, que produz equipamentos, que produz material para garantir o crescimento nos anos seguintes.

TURISMO – Nós tivemos o maior número, na história do Brasil, de pessoas viajando de avião: 118 milhões de passageiros. E nós tivemos o maior número de turistas estrangeiros visitando o país. Vamos dar mais capilaridade a esses dados positivos e fazer com que os ministros consigam rodar mais o país para poder dialogar mais com a população.

COP30 – Nós vivemos um mundo, um planeta que vive o drama do aquecimento, do efeito estufa, de eventos agressivos à população. É preciso que todos possam somar esforços para descontaminar o planeta. E vamos construir com diálogo, com entendimento, para se manter o compromisso da humanidade com a sobrevivência do ser humano e com a sobrevivência do planeta. E a COP30, em Belém, será uma oportunidade. Nós estamos trabalhando muito, criando a infraestrutura básica para receber esse evento global.

EQUILÍBRIO FISCAL – O presidente Lula disse, desde o início do mandato, que não vai abrir mão de duas coisas fundamentais: de um lado, promover inclusão social, cuidar das pessoas, gerar emprego e fazer investimento. O outro é o equilíbrio fiscal. Porque, se você não tem equilíbrio fiscal, quem paga a conta mais cara são as pessoas mais pobres. E, portanto, o presidente reafirmou, e tem cumprido com atitudes, o compromisso com o equilíbrio fiscal. Só no ano de 2024, tivemos que bloquear R$ 20 bilhões de investimento para manter o compromisso fiscal. Então, a qualquer tempo que se faça necessário, faremos o ajuste que precisar.

Com informações da Agência Gov.

 

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