Os defensores da aliança PSDB e Podemos, dentre eles o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, tentam convencer Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) a permanecer no novo partido, que deve se chamar provisoriamente #PSDB+Podemos e será presidido por Renata Abreu. Depois, deve ser decidido um nome definitivo.
Com o argumento de que a nova agremiação teria mais fundo eleitoral e partidário do que outras, como Republicanos, MDB, PSD e PP. Uma reunião entre Riedel, Reinaldo e os dirigentes nacionais deve ser confirmada pelo governador de Mato Grosso do Sul, possivelmente em Brasília.
O grupo planeja um processo em etapas, em que a fusão com o Podemos seria seguida pela formação de uma federação com o Solidariedade. O objetivo do PSDB é voltar ao jogo e apresentar uma candidatura alternativa aos campos dominados pelo presidente Lula (PT) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão do diretório de Mato Grosso do Sul será tomada pelo governador Riedel nas próximas semana, que estuda convite para se filiar ao Republicanos e levaria com ele quase um quarto da bancada do PSDB na Câmara, além de mais da metade das prefeituras da sigla em todo o país.
Expectativa
Tesoureiro nacional do PSDB, o ex-governador do Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja disse que o partido ainda aguarda as propostas formais de Republicanos e Podemos para avaliá-las. “Há possibilidade de os três caminharem juntos. Queremos construir um projeto nacional, e um projeto nacional você não constrói sozinho”, afirmou.
Para evitar o esvaziamento, as direções do Podemos e do PSDB elaboraram um estudo que mostra que, juntos, eles terão mais fundo partidário do que MDB e PSD, e mais dinheiro público na eleição do que o Republicanos. Se a federação com o Solidariedade também ocorrer, poderiam ser 33 deputados federais, sete senadores e três governadores. A expectativa é não apenas conter a debandada, mas filiar outros parlamentares em 2026.
A última alternativa foi o Republicanos, opção defendida por Riedel, que se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para tratar da possível aliança. A fusão entre os dois partidos era vista como o cenário mais provável no começo de abril, mas a conversa não teria avançado pela preferência do Republicanos por incorporar o PSDB, mantendo o próprio nome e o conteúdo programático. No caso do Podemos, o partido está aberto a negociar com os tucanos uma “repaginada”, com contribuições de economistas históricos ligados ao PSDB para o novo programa partidário.
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