Uma reunião entre o deputado estadual Antônio Vaz (Republicanos), presidente do diretório estadual da sigla em Mato Grosso do Sul, e o deputado federal Marcos Pollon (PL), realizada no início desta semana, acendeu especulações sobre as eleições de 2026.
Segundo Vaz, o nome de Pollon é visto como um forte candidato para disputar cargos majoritários, como o Senado ou até mesmo o Governo do Estado, e o Republicanos já conduz tratativas avançadas sobre uma possível filiação. “Qualquer partido necessita de grandes nomes como o Pollon, conservador, de direita, e que tem lutado e defendido valores que estão alinhados com a boa política, como é o caso do Republicanos. Ele é um excelente nome tanto para a continuidade de deputado federal, senador e até mesmo para o governo do estado”, afirmou.
O encontro, considerado cordial e produtivo, também serviu para consolidar o diálogo que, de acordo com Antônio Vaz, vem ocorrendo desde o início do ano, inclusive com articulações em nível nacional. “Durante a reunião, conversamos bastante. Além de falar sobre o estado, tratamos sobre as eleições de 2026. Já estamos tendo essa conversa desde o começo do ano, ou seja, ela está bem avançada, tanto a nível estadual como nacional”, afirmou o deputado. Segundo ele, as negociações envolvem ainda o presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira.
Apesar das sinalizações positivas por parte do Republicanos, o deputado federal Marcos Pollon adotou um tom mais cauteloso. Ele classificou o encontro como uma “agenda de rotina” com dirigentes políticos do Estado. “Estou sempre aberto ao diálogo, sempre em prol do que for melhor para o nosso Estado”, afirmou.
Pollon também destacou que, no momento, está concentrado nas pautas que considera prioritárias. “Reitero que seguirei firme com as minhas prioridades, que refletem os valores e as expectativas dos meus eleitores sul-mato-grossenses: a defesa do direito ao acesso às armas de fogo para a legítima defesa da vida e da propriedade, a anistia, a liberdade de expressão e o apoio incondicional à candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República em 2026”.
O Deputado Federal destacou ainda o atual cenário político e institucional do país. “Ainda é cedo para falar de eleição. Vejo muita gente preocupada com 2026, mas vocês têm certeza que vai ter eleição ano que vem? Ou vai ter oposição para disputar a eleição? A gente caminha rapidamente para uma situação irreversível. Estamos em uma ditadura. Em um ponto em que os tiranos já não se preocupam em fingir normalidade, mas atuam às claras”, afirmou o parlamentar.
Por Brunna Paula