Republicanos terá conversa com Riedel antes de lançar candidatura própria

Foto: Deputado Antônio Vaz ao lado do governador Eduardo Riedel em agenda recente, do último dia 24 de março - Foto: Reprodução
Foto: Deputado Antônio Vaz ao lado do governador Eduardo Riedel em agenda recente, do último dia 24 de março - Foto: Reprodução

O presidente estadual do Republicanos em Mato Grosso do Sul, deputado Antônio Vaz, afirmou que o partido só irá definir seus rumos para as eleições de 2026 após uma conversa direta com o governador Eduardo Riedel (PP). A reunião, segundo ele, deve ocorrer ainda nesta semana.

Vaz explicou que, apesar de o Republicanos integrar hoje a base do governo, a legenda só decidirá sobre o lançamento de candidatura própria ou composição em alianças após ouvir a posição de Riedel sobre o papel do partido nas articulações. “Eu vou marcar uma agenda com o governador para ver como vai ficar o Republicanos. Dependendo da resposta que ele me der, aí o Republicanos vai tomar o rumo, como que nós vamos fazer, quem nós vamos trazer para o partido”, declarou.

O deputado também comentou as movimentações partidárias em andamento no Estado. Segundo ele, os três parlamentares que estavam em negociação para sair do PSDB rumo ao Republicanos devem permanecer na sigla tucana. Além disso, reforçou que a possível ida do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para o PL e de Riedel ao PP altera o cenário das composições políticas.

Outro ponto citado por Vaz foi a expectativa em torno da filiação do deputado federal Marcos Pollon (PL). De acordo com o presidente do Republicanos, o parlamentar sinalizou positivamente, mas ainda não bateu o martelo. “Ele se manifestou propício de vir para o partido, mas foi só uma conversa. Estou aguardando o que vai acontecer”, afirmou.
O dirigente estadual também comentou a possibilidade de federação com o MDB, tema que deve ser discutido durante o aniversário nacional do Republicanos, em 25 em Brasília. No entanto, ele reconheceu que a aliança enfrenta resistências, especialmente devido a divergências políticas em estados do Nordeste e à ligação da senadora Simone Tebet (MDB) com o governo federal. “Há uma grande chance de não acontecer”, avaliou.

Para Antônio Vaz, tanto a federação com o MDB quanto a manutenção do Republicanos de forma independente trazem cenários positivos. “Se ficar sozinho, para mim até fica melhor, porque eu já tenho mais da metade da chapa estadual montada, tenho três candidatos bons à federal. Para mim disputar sozinho é até mais fácil. Agora, se vier o MDB, vai fortalecer também”, analisou.

Em relação às eleições de 2026, Vaz destacou que a tendência mais viável para Marcos Pollon seria a disputa pelo Senado, embora também exista a possibilidade de candidatura a deputado federal. Sobre a posição do Republicanos em relação ao governo estadual, o deputado foi categórico: “Hoje nós apoiamos o Riedel. Mas, dependendo da conversa que vou ter com o governador, se não estivermos contemplados, vamos ter que tomar outra direção”.

Por Brunna Paula 

 

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