Disputam a presidência do Senado os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição, e Rogério Marinho (PL-RN). Os trabalhos da casa legislativa recomeçam na quarta-feira (1º) com a posse dos 27 senadores eleitos em outubro de 2022. O início está previsto para as 15 horas. Depois, às 16 horas, começa a reunião preparatória para a eleição da mesa diretora do Senado.
Rodrigo Pacheco é o candidato do governo. PT e PDT já formalizaram o voto para recondução de dele à presidência do Senado. Em reuniões que devem acontecer até a próxima quarta-feira (1º), os aliados de Pacheco pretendem costurar acordos que garantam também o apoio do União Brasil, MDB e PSB.
Após os atos extremistas de 8 de janeiro, a movimentação do PL se intensificou para emplacar Rogério Marinho no cargo. O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, tem conversado pessoalmente com os presidentes dos partidos. A bancada do PP no Senado já articula para apoiar o ex-ministro. Valdemar esteve com Marcos Pereira, do Republicanos, e também tem a expectativa de garantir o apoio do União Brasil, além do PSDB e do Podemos.
Marinho afirma que a articulação tem sido feita “mineiramente”, ou seja, de forma discreta.
Briga por apoio
União Brasil, PSDB e Podemos podem definir o resultado. Juntos, esses partidos somam 24 senadores. Na corrida por apoio. entra a presidência da principal comissão do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) oficializou a candidatua nessa sexta-feira (27). O pedido de registro foi feito por ofício enviado ao atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco. Ele é um candidato independente ao cargo.
Protocolo
O mandato do presidente, que também responde pela Presidência do Congresso Nacional, é de dois anos. O registro de candidaturas à presidência do Senado pode ser feito até a reunião em que ocorre a eleição.
Leia mais: Senado elege nova Mesa no início de fevereiro
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.