Presidente da Câmara descarta aumentar número de parlamentares nessa legislatura

Izaias Medeiros/CMCG
Izaias Medeiros/CMCG

O presidente da Câmara de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (PSB), descartou aumentar o número de vereadores de 29 para 31 durante esta legislatura. A alteração poderá ser feita nos próximos anos por conta do aumento da população da Capital. A última prévia do censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica aumento populacional ainda que pequeno, com 942.140 de habitantes. Com esse indicativo há a possibilidade de aumentar mais duas cadeiras na Casa de Leis.

Porém, segundo informou o “InvestigaMS”, o presidente da Casa, Carlão, não gostou nada da ideia. “Com 29 dá conta de cuidar dos bairros. Campo Grande ficou mais de 30 anos com 21. Vamos esperar mais um pouco até se consolidar com um milhão de habitantes. O momento não é oportuno. Tem cidade baixando. Tem questão financeira e do prédio também, que teria que ser readequado”, justificou ele, que não vislumbra votar projeto com esse intuito até o término do mandato, em 2024.

 

Redução

A Câmara de Vereadores de Três Lagoas aprovou, por unanimidade, nessa terça-feira (6), projeto de lei que reduz de 17 para 15 o número de vereadores na cidade. A medida valerá para a próxima legislatura, já que por lei é vedado mudanças neste mandato.

O município vai bancar a taxa do lixo, cobrança que está sendo realizada desde março. A redução de parlamentares veio como forma de diminuir os gastos públicos e economizar cerca de R$ 13 milhões. O projeto de lei é do presidente da Casa, vereador Cassiano Maia após articulação com o prefeito Angelo Guerreiro (PSDB). A população da cidade chegou a pagar a primeira taxa emitida em boleto, mas, após reclamação geral, Guerreiro suspendeu a cobrança por 90 dias.

Agora, com menos vereadores na Câmara, o Executivo consequentemente terá recursos para não efetuar a cobrança. A devolução do duodécimo para a Câmara também foi diminuído de 6% para 4% durante essa legislatura, para manter a suspensão da cobrança aos moradores.

O vereador Adriano Rodrigues (União) afirma que pelo número de 135 mil habitantes, a Câmara estava apta para aumentar de 17 para 19 vereadores, mas decidiu fazer o oposto e gerar recursos para aplicar na cidade e subsidiar a taxa do lixo. A vereadora Sayure Baez (Republicanos) criticou o prefeito Angelo Guerreiro (PSDB) e disse que ele não teve capacidade administrativa para resolver o problema.

O presidente da Casa, Cassiano Maia (PSDB), explicou que a administração da Câmara também está reduzindo gastos com energia elétrica e demais insumos para contribuir.

 

Por Rayani Santa Cruz– Jornal O Estado do MS.

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