Pré-candidato para deputado federal, Denis Pereira projeta uma gestão fiscalizatória

Foto: Instagram/@denispereira.s
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O Pré-candidato a Deputado Federal (Solidariedade) por Mato Grosso do Sul, Denis Pereira, 30, tem militado e conversado com profissionais da área de saúde e educação para entender cada pendência, acreditando que o Estado necessita de mais organização política.

Denis é fisioterapeuta, bacharelado em direito e está se especializando em gestão pública, sabendo que o deputado federal tem como principal atividade a fiscalização dos recursos públicos e também pavimentar o progresso, olhando para o todo. “Esse é o nosso projeto e desafio.”

Nascido no Rio de Janeiro, Denis morou em Bonito, em Corumbá e agora vive em Campo Grande. Ele acredita que a fiscalização precisa ser feita com qualidade. “Em 2020, MS recebeu R$ 1 bilhão de reais como verba federal. Esse dinheiro, é prerrogativa dos deputados federais fiscalizar quanto ao cuidado dos recursos nos municípios.”

“Hoje temos o mínimo constitucional de oito deputados federais e nenhum deles teve o cuidado de observar as aplicações desse recurso. Em Campo Grande, recebemos mais de aproximadamente R$ 300 milhões dessa fatia e isso é o suficiente para construir três hospitais municipais, mas o dinheiro foi embora e não sabemos exatamente onde foi aplicado”, critica.

Denis acredita que a capacidade de um deputado federal é muito maior e que ele tem absorvido bastante a questão fiscalizatória. “Tanto que, em 2017, fui até Curitiba fazer um curso de fiscalização de contratos públicos. Foi uma imersão muito produtiva e ali aprendemos a fiscalizar contratos como o da CCR e da Energisa, que é competência do deputado federal de fiscalizar e que, infelizmente, existem várias infrações. ”

Saúde e Educação

Sobre a questão da saúde estadual, o pré-candidato enxerga que a atual gestão não conseguiu colocar em prática a descentralização da saúde. “Só em Campo Grande tem uma fila de espera superior a 12 mil pessoas aguardando para fazer procedimentos simples. A Capital não tem nem 900 mil habitantes e conta com quase R$ 1 milhão e meio de carteirinha do SUS (Sistema Único de Saúde).”

“O que isso quer dizer? Todo o interior do estado converge para Campo Grande quando se fala em saúde. Nós não temos nas macros cidades a capacidade de desafogar as unidades de saúde de Campo Grande. Isso estoura na mão da Capital e do interior”, enxerga Denis.

Segundo ele, a composição de bancada federal não tem sensibilidade o suficiente para concentrar energias para resolver o problema. “Precisamos gerar soluções, como bancada federal, uma saída seria sentar com os prefeitos e estabelecer a ampliação do hospital municipal. Claro, existem situações extraordinárias, mas estamos falando de casos do dia a dia.”

Denis conta que é filho de professor e que sua esposa também é professora. “Venho de família simples e conhecemos de perto essa realidade, quando falamos de valorização da educação não é apenas na questão de melhorar salário, o nosso lema na educação é ‘quem defende a educação, apoia o educador’.”

O pré-candidato diz que não entende o motivo dos contratados da educação receberem menos que concursados, sendo que ambos trabalham muito. “Se for continuar assim, precisamos de mais editais de concursos para equilibrar isso. Defendemos a educação, mas uma defesa mais técnica voltada para que o educador naquilo que ele aponta que é necessário. Quem conhece a realidade da escola são os professores”, finaliza.

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