Por RAYANI SANTA CRUZ (O ESTADO MS) – A pré-candidata ao governo do Estado advogada Giselle Marques (PT) afirma que vai direcionar a pré-campanha carregando bandeiras que dizem respeito a justiça social, e políticas públicas para desenvolver emprego e renda. A escolhida pelo partido afirma que a militância se sente representada com sua figura na disputa, e que um dos objetivos além da vitória nas eleições é dar palanque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Fizemos reunião com vereadores do Estado e presidentes dos diretórios municipais do PT de todo o Estado. A reunião teve participação de 150 pessoas. O PT está muito aguerrido e a militância está se sentindo muito representada. Quero levar a bandeira da justiça social, com políticas públicas e com emprego e renda dignas”, afirmou.
Giselle teve a primeira experiência eleitoral em 2018, quando saiu como suplente na chapa de Zeca do PT; na época disputou o Senado. Ela nunca disputou cargo de vereadora, deputada e disse que está preparada para enfrentar o pleito. A advogada ganhou projeção estadual ano passado, quando disputou a presidência da OAB/ MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional MS), como oposição.
Ela afirma que o PT aposta em novas lideranças para trazer diversidade, disputar espaços de poder e fazer o embate para buscar os votos necessários para sua eleição, e consequentemente das chapas. Segundo Marques, a chapa para deputados federais está muito forte com Vander Loubet indo à reeleição, o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Jaime Teixeira, e a vereadora Camila Jara.
“É uma jovem, e contra tudo e todos, todas as previsões, conseguiu ser a única vereadora eleita em Campo Grande. Agora, a Camila disputa a federal. Também temos o professor Tiago Botelho que vai disputar o Senado”, revelou.
Questionada sobre se existem setores do PT que acreditam que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está fria, ela nega.
“Nunca ouvi falar que está fria. Ao contrário. Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto, e inclusive algumas delas dizem que ele pode ganhar em primeiro turno. Acho que temos de arregaçar as mangas, ir para o debate, conversar sobre a situação do Brasil hoje, que está delicada. Estamos conclamando as pessoas para que possam abrir seus comitês de resistência de de luta popular, para que a gente possa debater as políticas públicas que possam ser implantadas”, esclareceu
Para Giselle, a população é quem deve “dar as cartas e dizer o que quer do governo”, para que as necessidades sejam atendidas.
A petista já começou a viajar pelo Estado, e o PT organiza encontros regionais. A próxima agenda é em 29 de abril, na cidade de Corumbá, 30 de abril em Miranda, dia 7 de maio em Nova Andradina e 14 de maio em Três Lagoas.