Pelo PL, candidata representa mulheres e profissionais da segurança pública

Foto: Divulgação
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Com 28 anos de experiência atuando pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), a Inspetora Deborah (PL) aceitou o convite do Partido Liberal, para se candidatar a deputada Federal, para lutar pelos profissionais, instituições de segurança e uma logística integrada dos demais órgãos públicos para solução de problemas e contribuir para a segurança e o progresso de Mato Grosso do Sul.

Mesmo aposentada há 3 anos, ainda atua eventualmente na sede nacional da PRF com atividades em diretorias em Brasília, Inspetora Deborah acredita que sua trajetória e conhecimento a levou querer cuidar mais da segurança, da saúde, da educação, da família, da mulher, da criança, do adolescente e de idosos que vivem no Estado.

No mesmo partido que Bolsonaro com o número 2200, a candidata ressalta que já esteve a frente do Programa Integrado de Proteção das Fronteiras e que também faz parte de articulações legislativa, sempre buscando o fortalecimento das instituições de segurança pública e a valorização destes profissionais.

“Nosso Estado está em desenvolvimento e este cenário deve crescer mais, com a implantação de novas indústrias e também a partir da construção da RILA (Rota de Integração Latino Americana). Para isso, devemos ter a garantia de uma rota segura para o tráfego e transporte de cargas, visando a segurança viária e criminal. Pois junto com o progresso, pode ocorrer também o aumento da criminalidade, precisamos proteger as nossas fronteiras.

“Nesse caminho, devemos proporcionar um transporte com um trânsito mais seguro e livre de roubo e furto de cargas, com postos de paradas e uma estrutura de câmeras de monitoramento. Não deixando de lado a segurança das propriedades rurais e dos moradores do campo”, explica.

Conhecida como “Inspetora Deborah”, ela também defende a integração entre as instituições de segurança pública, visando a agilidade e efetividade nas ações e entrega de serviço a sociedade. “É preciso essa integração entre os órgãos, para dar agilidade na tomada de decisões, e entrega de um serviço de excelência a sociedade. Organização e planejamento de operações conjuntas, na prevenção e combate a criminalidade.”

Foto: Divulgação/Redes Sociais

A saúde mental também é uma das bandeiras de Deborah. “Devemos cuidar da saúde mental dos profissionais que lidam com situações de riscos e com pessoas em situações de risco. Não englobando somente os profissionais de segurança pública, mas também psicólogos, assistentes sociais e tantas outras profissões.”

“Enquanto policial, eu aprendi nessas ocasiões que devemos chorar, mas internamente. Precisamos prestar esse serviço para a sociedade, mas sentimos muito a dor alheia. Devemos ter um olhar para a saúde mental, principalmente destes servidores que lidam diariamente com situações deste tipo”, diz.

A candidata avalia que no Congresso Nacional existe simpatizantes da segurança pública, mas sente falta da voz do profissional representado. “Me sinto capaz de poder representar estes profissionais junto a Câmara dos Deputados, porque eu já vivi essa experiência. Já enfrentei plantão, já enfrentei a criminalidade, acidentes, projetos de educação, prevenção, de combates e proteção às crianças e adolescentes.”

Carreira ativa

Deborah conta ter ajudado a implementar na PRF a articulação legislativa institucional em MS, na época que foi chefe de gabinete da superintendência da PRF. “A partir de então, começamos a apresentar aos parlamentares o trabalho da nossa instituição e criamos essa proximidade com demais órgãos públicos, podendo acompanhar mais de perto pautas de trânsito, segurança, entre outros.”

“Já estive a frente da aprovação da aposentadoria especial da mulher policial, fiz a articulação e fui até Brasília representando as mulheres PRF’s do Estado. Conseguimos a aprovação que contemplou mulheres e homens. Também participei de comissões de direitos humanos e outras pautas que vinham trazer melhorias de profissionais da segurança”, completa.

Mulheres

Na opinião da candidata, as mulheres em Mato Grosso do Sul têm pouca expressão política.” É ínfima a nossa participação e temos que mudar isso. Assim como policial aposentada, como mulher eu tenho propriedade em dizer o que é melhor para nós, precisamos de mulheres para defenderem nossos direitos e buscarmos melhorias.”

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