Articulações começam a ser feitas e partidos dizem ser cedo ainda
Entrou o ano e os bastidores da política já começam a contabilizar possíveis nomes que concorrerão ao cargo de governador nas eleições em 2022. Até o momento, poucos partidos falaram abertamente sobre pretensões e pré-candidatos.
O PSDB, que tem o secretário Especial de Governo, Sergio de Paula, como presidente regional, já divulgou quem é o pré-candidato a governador, que é o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel. O pré-candidato vem inaugurando obras e percorrendo o Estado desde o ano passado e as articulações devem se intensificar a partir do ano que vem. Claro que o PSDB sempre tem um plano alternativo e, como partido grande, não é descartado que outros pleiteiem o cargo, mas até então Riedel é a escolha do governador Reinaldo Azambuja para possível substituição.
O MDB tem grandes nomes como o do ex-governador André Puccinelli, ex-senador Moka, ex-deputado Junior Mochi e da senadora Simone Tebet, que essa semana afirmou que pretende concorrer ao Senado Federal, mas caso o partido decida pode concorrer a governadora. Além disso, Tebet afirma que a sigla trabalha em cima de pesquisas e que isso é o fator determinante para o consenso final. “Ninguém é candidato de si mesmo. Se eu puder, sou candidata à reeleição ao Senado Federal, mas se o partido entender que o caminho é outro, meu nome está à disposição do MDB. Eu não vou negar que o partido já cogita a possibilidade do meu nome para o governo do Estado”, disse em entrevista ao Grupo RCN de Comunicação.
Em Mato Grosso do Sul, o Partido dos Trabalhadores, que já teve um período de “ouro”, hoje tenta articular o futuro. Apesar de ter o ex- -governador Zeca do PT entre os filiados, o presidente regional, Vladimir Ferreira, disse que o partido ainda não possui pré-candidatos.“Iremos neste primeiro semestre fazer uma consulta interna e com base nessa consulta iremos apresentar o nome que irá nos representar em 2022, também iniciaremos uma discussão sobre a construção de uma aliança dos partidos de esquerda aqui no Estado.”
Pelo PSL, a senadora Soraya Thronicke, que também é presidente regional em Mato Grosso do Sul, confirmou que pode sair candidata ao cargo de governadora. Ela afirma que existe a possibilidade e que colocou seu nome à disposição do partido. A parlamentar comentou ao jornal O Estado que “as tratativas sobre essa questão ainda estão no início”.
(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal O Estado)