‘Não haverá racha em Dourados e sim diálogo’, espera ex-governador Reinaldo

Prefeitura de Dourados
Foto: Prefeitura de Dourados

O ex-governador de MS e presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, falou em trevista à rádio Capital FM, sobre o convite do deputado federal Geraldo Resende ao vice-governador Barbosinha, para se filiar ao PSDB e concorrer à Prefeitura de Dourados e também sobre Marçal Filho ter sido chamado a retornar ao ninho tucano, convite feito pelo deputado Zé Teixeira. Diante disso, se tudo se confirmar, o partido, que hoje comanda o Governo do Estado, poderá ter cinco nomes a serem definidos na disputa à sucessão municipal, em Dourados.

Com esse novo desenho que surge nos bastidores, o PSDB poderá ter tentado ser o nome na disputa da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, os seguintes pleiteantes, os deputados estaduais Zé Teixeira e Lia Nogueira, o ex-deputado Marçal Filho e o deputado federal Geraldo Resende, além do vice-governador, Barbosinha. Na visão do presidente do diretório estadual, Reinaldo Azambuja, essa situação não vai implicar em racha no partido, e lembra que ela também pode acontecer na disputa pela Prefeitura de Corumbá.

“Racha não acredito, ali vai ter diálogo. O Geraldo fez uma reunião comigo e se colocou como pré-candidato. O deputado Zé Teixeira é pré-candidato, a deputa Lia é pré-candidata. O Barbosinha é vice-governador, mas pode ser candidato pelo PP ou ainda outro partido. E o PP tem o prefeito Alan, que pode ir à reeleição. Vamos respeitar as vontades locais. E é claro que quando você tem três, quatro candidaturas no mesmo partido, sempre tem atrito. Isso é normal da política e vamos levando com o tempo”, esclareceu. O dirigente tucano explicou que nesse momento é organizar os diretórios municipais.

“O lema agora é organizar os diretórios, as provisórias municipais, organizar o partido, dialogar com todos, incluindo os aliados, pois não acredito que se faça eleição sozinho. O PSDB tem de buscar ampliar um arco de alianças. Organizar as próximas filiações. E respeitar as vontades locais. Acredito que eles vão se sentar à mesa e discutir o que é melhor para Dourados: quem tem melhores chances e avaliar o candidato. Agora, é preciso analisar não a intenção de votos, mas a rejeição, possibilidade de crescimento, pois você pode ter um candidato que tenha um baixo conhecimento e tenha elasticidade para crescer. E principalmente que encante o eleitor, com boa proposta, confiança, sendo um candidato honesto, competente, ele se torna competitivo se tiver uma boa proposta para resolver os problemas locais”, disse Reinaldo.

Por – Alberto Gonçalves 

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