Nesta quinta-feira (21), o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, esteve em Campo Grande para anunciar o investimento de R$ 44,7 bilhões em obras e serviços oriundos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, Desenvolvimento e Sustentabilidade), em Mato Grosso do Sul.
O anúncio foi feito em solenidade realizada no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e contou com a presença do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Márcio França, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não esteve presente, pois está cumprindo agenda internacional, em viagem aos Estados Unidos e, deve retornar ao Brasil sexta-feira (22).
“Estamos muito felizes com o que vai acontecer e com o que já está acontecendo no Estado. Na semana passada foi entregue uma das obras do PAC, que é o acesso a Rota Bioceânica, mais de R$ 400 milhões de investimento. As coisas tem andado de maneira satisfatória e rápida”, comentou Riedel durante abertura.
O Ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentou os detalhes dos investimentos do PAC em Mato Grosso do Sul. Conforme Costa, em MS o investimento será de R$ 29, 1 bilhões, sendo que R$ 14,2 bilhões serão exclusivos para o estado e R$ 14,9 bilhões para empreendimentos externos, mas que beneficiem MS.
“No Mato Grosso do Sul, os investimentos são divididos em duas áreas, em empreendimentos exclusivos do Estado e empreendimentos que estão no MS, mas que estão em conexão com outros Estados. Porém, haverá outros investimentos, que serão anunciados na semana que vem, especialmente para os municípios”.
Além disso, o ministro destacou algumas das obras mais importantes para o Estado que fazem parte do programa e que estão inacabadas como o anel rodoviário de Três Lagoas, o aeroporto de Dourados, adequação da BR-267 e retomada de mais de 500 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.
“O novo PAC também é mais amplo não só na quantidade de recursos, como também nas áreas em que eles está incluído, que são nove eixos: transporte, cidade, saúde, energia, educação, água, conectividade, infraestrutura social e infraestrutura da defesa”, disse Costa.
O ministro ainda completou dizendo que o o planejamento precisa ser feito não apenas como política de governo e sim de Estado e também além dos quatro anos de mandatos.
“Ele tem uma dimensão grande de investimentos, totaliza um R$ 1,7 trilhão, um valor significativo, e totaliza os empreendimentos que já estão previstos e a disponibilidade de recursos para 2023 a 2026 e as obras que começarão nesse período, terão continuidade no período seguinte, por isso essa divisão de R$ 1,4 trilhão para 23-26 e R$ 300 bilhões no próximo período para gente ter a noção dos empreendimento”.
“Com isso a gente espera retomar os anos gloriosos de crescimento do PIB e geração de emprego. A previsão do PAC é que irá gerar 4 milhões de empregos. O PAC é constituído de empreendimentos e também de medidas que viabilizam esses empreendimentos. São 173 medidas institucionais que implementam esses empreendimentos”, disse.
Colaborou a repórter Carolina Rampi.