Os deputados federais Marcos Polon (PL) e Camila Jara (PT) estão no centro das tenções nesta semana pois podem ser investigados pela Corregedoria do Senado pelo envolvimento os eventos trelacionados a ocupação da mesa doa Cãmara Federal. Polon já teve o nome encaminhado pelo presidente da mesa enquanto Camila Jara está sendo denunciada pela bancada de Direita acusa de uma suposta agressão ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL).
A deputada federal Camila Jara (PT) não figurou inicialmente entre os parlamentares que tiveram denúncia formalizada após o tumulto ocorrido na Câmara dos Deputados entre os dias 5 e 6 de agosto. Ainda assim, o seu caso permanece em aberto, e ela pode ser reintegrada ao rol de investigados caso imagens sejam consideradas evidências de agressão.
O Partido Liberal (PL) protocolou representação junto à Corregedoria, pedindo a suspensão cautelar de Camila por suposta agressão ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a confusão. Além disso, o corregedor Diego Coronel (PSD-BA) está analisando fotos e vídeos do episódio e poderá incluir novos nomes, incluindo o de Camila, caso identifique elementos que justifiquem a investigação. A expectativa é que o relatório esteja pronto até o dia 13 de março.
Um dos mecanismos que pode levar à inclusão de Jara na lista de investigados é justamente o encaminhamento direto do requerimento à Corregedoria, sem passar pela Mesa Dretora — caminho utilizado pelo PL no caso dela. Essa alternativa reforça que, mesmo sem constar na primeira remessa de representações, ela ainda está sujeita a investigação formal.
Enquanto isso, outros deputados já foram formalmente incluídos na lista de investigados. Entre eles está o também deputado federal de Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), cuja nomeação ao rol de investigados já foi confirmada, e que pode ter o mandato suspenso por até seis meses por sua participação no motim.
Polon
Após a repercussão de sua justificativa, citando o autismo, para não desocupar a cadeira do presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcos Pollon (PL) usou as redes sociais para se defender. Ele publicou uma série de vídeos e fez acusações contra a imprensa por, segundo ele, ter deturpado suas palavras.
Pollon negou ter usado o autismo “como escudo” e afirmou ter “plena consciência” de seus atos. Ele alegou que sua atitude era um protesto contra o tratamento de presos do 8 de janeiro. Em seus discursos, o parlamentar criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), o orçamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo o texto original, teria destituído o deputado do diretório regional do PL no ano anterior.
O artigo original também menciona que o deputado estaria considerando deixar o PL e se filiar ao partido Novo, por ter perdido prestígio junto ao ex-presidente Bolsonaro.
Por Brunna Paula
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