Governador trabalha coalização de seis partidos para disputar reeleição

Foto: reprodução
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O governador Eduardo Riedel aposta que seu projeto de reeleição contará com a coalização de pelo menos seis partidos sendo eles o PSDB , PSD, PP, União Brasil, Podemos e até mesmo o PL que, mesmo tendo sido adversário nas eleições passadas, deve participar da coalização com “naturalidade e tranquilidade”. O apoio de outras siglas ainda dependem dos desdobramentos das articulações para a a disputa presidencial como são os casos do MDB, PSB e até mesmo o PT.

O Governador diz que aguarda decisão da direção nacional do PSDB, mas já está articulando uma coalização de partidos no MS para eleições de 2026 com a elaboração de um projeto político para Mato Grosso do Sul. Contando com três deputados federais, seis deputados estaduais e 45 dos 79 prefeitos eleitos, além de 17 vice-prefeitos é inquestionável a força do PSDB no Mato Grosso do Sul.

Riedel admitiu, no entanto, que algumas dissidências são naturais no processo mesmo entre os políticos que hoje integram o PSDB. “Reunir diferentes siglas com um conjunto de forças capazes de impulsionar candidaturas proporcionais e a majoritária nas próximas eleições de 2026”. Afirmou o governador admitindo, no entanto, que “é natural que um partido vai ter um quadro importante que vai acompanhar e outros que vão se sentir mais confortáveis em adotar outra sigla”.

Dificuldade

Entre os aliados a maior dificuldade será a acomodação de projetos majoritários dos partidos pois o dentre os já confirmados quatro já têm pré-candidatos ao Senado que terá duas vagas em disputa o que vai exigir um esforço de articulação política. Reinaldo Azambuja, (PSDB); Nelsinho Trad (PSD), Soraya Tronick (Podemos), Gerson Claro (PP), Giani Nogueira (PL), Vander Loubet (PT) e até mesmo Simone Tebet (MDB) são citados como possíveis candidatos ao Senado.
Como alternativa existe a vagfa de vice sendo que até mesmo o nome da senadora Tereza Cristina já foi citado nas articulações caso não venham a se consolidar o seu projeto de estar na disputa presidencial , seja como candidata a presidente ou de vice. Tereza Cristina seria vice de Eduardo Riedel e em 2030 poderia concorrer ao Governo do Estado.

Nacional

Tanto Eduardo Riedel quanto o presidente estadual do PSDB em Mato Grosso do Sul , o ex-governador Reinaldo Azambuja admitem que a composição do quadro de disputa da eleição presidencial terá forte influência nas definições rionais . Azambuja , defende abertamente o lançamento de uma canddiatura de “centro” que pode ser desde um governador, e entre eles estão o do Rio Grande do Sul Eduardo leite, do Paraná Ratinho Junior, de São Paulo Tarcísio de Freitas e até mesmo Ronaldo Caiado de Goiás.
O apoio do PT que integra o Governo do estado a situação é bem mais complicada uma vez que mesmo com Vander Loubet defendendo a manutenção de uma aliança , mesmo que informal, com a não declaração de apoio de Riedel e Reinaldo a reeleição de Lula o afastamento é tido como inevitável. Já a ministra do Planejamento Simone Tebet que teria sido convidada por Lula para concorrer ao Senado pelo MDB também enfrenta dificuldade pois o partido já declarou apoio a Riedel mas ela confirmou apoiar a reeleição de Lula.

 

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