A filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao Partido Liberal (PL) marcada para o dia 12 de setembro, conta com a presença do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto em Campo Grande, e de outras lideranças partidárias. A confirmação da filiação abre caminho para uma reorganização da legenda de extrema direita em Mato Grosso do Sul.
Reinaldo já articula os primeiros passos para assumir o comando da sigla no estado. A mudança deve ser formalizada junto com sua entrada oficial, embora a migração de outros parlamentares estaduais e federais aliados só possa ocorrer durante a janela partidária de março de 2026, conforme a legislação eleitoral.
Questionado sobre a composição da nova executiva estadual, Reinaldo evitou citar nomes, mas antecipou que a construção será coletiva e aberta. “Vamos montar uma executiva com a participação de todos que queiram ajudar a fortalecer o partido”, declarou.
Nos bastidores, o entendimento é de que a nova direção será montada de forma a equilibrar experiência política, representatividade regional e espaço para aliados estratégicos. O atual presidente do PL-MS, Tenente Portela, já está coordenando a transição com Reinaldo, e nomes como o deputado federal Rodolfo Nogueira e o estadual João Henrique Catan já são apontados como prováveis membros da futura executiva.
Saída do PSDB
Reinaldo Azambuja deixa o PSDB após quase três décadas de militância, partido pelo qual venceu eleições municipais, estaduais e atualmente preside no Mato Grosso do Sul. Durante a visita do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ficou acordado que a sigla passará a ser conduzida por seus três deputados federais: Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, que deverão definir, em consenso, quem assumirá a presidência do diretório estadual.
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