A empresa Energisa emitiu uma nota esclarecendo a medida de bloqueio das análises dos relógios enviados para a USP. Ela é objeto da investigação da CPI aberta pela Assembleia Legislativa, que no início de maio enviou 200 medidores de energia para serem analisados pela USP-Politécnica (Universidade de São Paulo).
Nota oficial
A Energisa corrobora com as aferições desde que, sejam realizadas em instituição acreditada pelo INMETRO – órgão responsável por validar as condições metrológicas e técnicas dos equipamentos – de forma a obter dados seguros e confiáveis dentro do processo de apuração. A liminar garante o direito de ampla defesa à concessionária de acompanhar todas as etapas com lisura e credibilidade, que não estavam sendo cumpridos.
A liminar não bloqueia o andamento da CPI desde que a calibração dos medidores seja realizada em instituição credenciada pelo Inmetro.
Lembrando que existem hoje 35 acreditações no INMETRO para Laboratórios de Ensaios e Laboratórios de Calibração para medidores de energia elétrica, sendo uma em Mato Grosso do Sul. Caso a instituição escolhida não mais possui a acreditação por qualquer motivo, que pode ser inclusive por algum tipo de incapacidade técnica, não pode, por consequência realizar atividade regulada.
A Energisa sempre esteve aberta ao diálogo e reforça o compromisso no fornecimento de energia de qualidade, na prestação de serviços definidos pela agência reguladora e na confiabilidade da medição do consumo dos seus clientes.
O relator da CPI reafirma sua posição. “Não podemos permitir que investigações sobre possíveis irregularidades ou até mesmo possíveis fraudes, que muito podem estar lesando o consumidor, sejam manipuladas, de qualquer forma, pela Empresa em investigação. Nós vamos recorrer da decisão e garantir na justiça que prevaleça o direito do povo sul-mato-grossense”, declarou Capitão Contar, relator da CPI.