Nos próximos dias, a ACICG e o Secovi devem oficializar um pedido de encontro entre a liderança do executivo, a presidência da câmara municipal e os representantes de entidades empresariais e da habitação para discutirem as implicações um projeto de lei que prevê o tombamento dos Parques dos Poderes, Estadual do Prosa e das Nações Indígenas.
A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) entende que as áreas já estão protegidas pela legislação vigente e sugere que qualquer tombamento com impacto urbanístico passe por avaliação do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) e Conselho Municipal de Desenvolvimento (CMDU). A entidade também reforça que o Plano Diretor já rege as leis do desenvolvimento urbano da cidade e precisa ser respeitado.
Lideranças do ramo imobiliário que estiveram na reunião elencaram os prejuízos com a proposta, como a inviabilização de melhorias e ampliações em imóveis da região, que concentra prédios públicos e a serviço da população. “Somos favoráveis à preservação do parque. Temos que fazer uma lei que melhore as condições do local, mas que não traga prejuízos a terceiros. Esta matéria cabe uma manifestação técnica do executivo municipal e estadual”, completa Geraldo Paiva, presidente do Sindicato da Habitação de MS.
“Estamos à disposição para sermos provocados para as necessidades de cada segmento. Porque o poder executivo faz melhores entregas a partir do momento que ele é provocado nas áreas que há maior interesse. Temos que buscar caminhos para entender a necessidade e para atendê-la também. O poder público tem que ser um facilitador do desenvolvimento e esse é o nosso papel nesse exato momento”, finalizou.
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