Edital de licitação para construção do Hospital Municipal será apresentado oficialmente na próxima segunda-feira

Foto: Nilson Figueiredo/arquivo
Foto: Nilson Figueiredo/arquivo

[Por Inez Nazira e Thays Schneider, Jornal O Estado de MS]

Titular da Sisep confirma que modelo leva em conta todos os elementos técnicos para a entrega da obra

Reunião entre Secretaria Municipal de Campo Grande, Rosana Leite e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes ontem (24), decidiu que o lançamento do edital para construção do Hospital Municipal de Campo Grande será apresentado no próximo dia primeiro de julho.

“Conversamos, e o projeto já está alinhado, falta apenas sair o edital da licitação, um dos passos mais importantes”, disse Rosana Leite em entrevista ao Jornal O Estado na tarde de ontem (24). Durante prestação de contas na Câmara de Vereadores, ela chegou a indicar a possibilidade da construção se dar por um novo modelo, a construção e contratação por BTS (Built-to-Suit), modelo no qual a empresa constrói a unidade com todas as demandas apresentadas pelo município e posteriormente, recebe o aluguel para o uso do espaço.

Em visita ao Jornal O Estado, o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli reforçou que a conclusão do hospital não sai em 2024.

“O que eu posso dizer é que nós estamos fazendo um processo bem consistente, com todos os elementos técnicos sendo muito bem analisados, com uma equipe multidisciplinar entre a SISEP (Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos), a SESAU (Secretaria Municipal de Saúde), a Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), para que a gente possa pôr na praça. Projeto consistente e que possa dar continuidade. Eu não tenho dúvida nenhuma que vai ser um projeto que vai ajudar muito Campo Grande”, comentou.

Anteriormente, a prefeita Adriane Lopes já tinha revelado que o complexo terá investimento de R$ 200 milhões e deverá conter 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva. Além disso, o local deverá comportar especialidades do CEM (Centro de Especialidades Médicas e o Labcen (Laboratório Central Municipal de Campo Grande).

A expectativa é de que as obras sejam iniciadas ainda este ano, com previsão de entrega de 12 meses. Contudo, apenas em 2025 está previso o início dos atendimentos. Anunciado no ano passado, o objetivo do Hospital Municipal é ampliar a oferta de serviços e absorver parte da demanda reprimida por exames de diagnóstico e cirurgia. De acordo com a chefe do executivo, o complexo terá capacidade
para atender em média 1,5 mil pessoas.

“Com a unidade em funcionamento, iremos conseguir absorver a demanda de pacientes que hoje se encontram nas dez unidades de urgência e emergência do município, além de boa parte da fila por exames e procedimentos de pequeno e médio porte que caso não sejam realizados com maior brevidade possível podem evoluir para complicações maiores, aumentando assim a complexidade e, consequentemente, sobrecarregando ainda mais os nossos serviços”, destacou o ex-secretario municipal de saúde, Sandro Benites, na época.

Em um primeiro momento, estavam em estudo três locais para a construção do complexo, Um dos locais especulados para construção do Hospital Municipal é um terreno no Bairro Chácara Cachoeira.

Contudo, o vereador, Sandro Benites, revelou que o endereço já está decidido pelo menos desde a época em que era o titular da pasta municipal. “O local já está decidido, tive o privilégio de assinar a documentação, enquanto secretário da secretaria municipal de saúde [Sesau]”, afirmou o parlamentar.

Adriane Lopes confirmou também que a unidade terá dois andares, podendo ser ampliado para até quatro futuramente. O primeiro andar deverá ser destinado a atendimento especializado e o segundo andar abrigando os leitos de urgência e emergência e subdivisões para diferentes necessidades, como centro cirúrgico e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“O projeto ficou fantástico, faltam pouquíssimos ajustes. O que a gente está pensando: é um projeto futurista, para 20 anos, não é um projeto para agora, imediato. Independente do gestor que sentar na
cadeira de prefeita, a visão é de futuro, de resposta, porque faz 20 anos que não se discute novas vagas de leitos em Campo Grande. Temos hospitais que o município terceiriza esse trabalho. O que estamos
fazendo, aumentando as especialidades. Nós tínhamos 25 salas e vamos ter 50. Não é um hospital, é um complexo hospitalar”, revelou a chefe de Executivo.

O complexo reunirá em um só local o atendimento especializado e de diagnóstico, tendo a oferta de procedimentos de cirurgia geral, como hérnia, vesícula, oftalmologia, ortopedia e pediatria, além de exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros.

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