Distribuição do fundo eleitoral causa mal-estar em partido

Los angeles
Foto: Nilson Figueiredo

Alguns candidatos têm cifras milionárias e outros, pequenos valores

O maior recurso é da candidata Rose Modesto (União), com R$ 5,6 milhões. O partido é detentor da maior verba do fundo eleitoral do país, com R$ 782 milhões para gastar em campanha entre os candidatos. Rose é a aposta do presidente nacional, Luciano Bivar, que garantiu apoio financeiro a ela. 

O segundo candidato com mais recursos disponíveis é o ex-governador André Puccinelli (MDB), que recebeu direto da nacional R$ 5,2 milhões. O diretório nacional, por meio do presidente Baleia Rossi, havia prometido contribuir com a campanha. 

Ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) tem R$ 4,6 milhões para investir na campanha eleitoral. 

Do PSDB, o tucano Eduardo Riedel recebeu R$ 2,1 milhões do fundão. Já Giselle Marques (PT) teve a garantia de R$ 1,5 milhão. O presidente da sigla, Vladimir Ferreira, dise que a repartição foi feita quase que em sua totalidade pelo diretório nacional. 

“A distribuição foi feita em sua maior parte pelo diretório nacional. Foi distribuído em grupos, e a nossa gerência de recursos foi bem estreita.” 

Senado 

Entre os candidatos ao Senado, Anízio (PSOL) é quem tem menos recursos do fundão, apenas R$ 139,4 mil; o petista Tiago Botelho tem R$ 500 mil; Juiz Odilon (PSD) ficou com o total de R$ 2,8 milhões; Tereza Cristina (PP) recebeu R$ 1,939 milhão. O que mais recebeu foi o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (União), com R$ 3,055 milhões. 

Deputados 

Entre os candidatos a deputado federal, alguns dos que já estão eleitos e tentam novo mandato foram os que mais tiveram recursos do fundão garantidos. 

O deputado Beto Pereira (PSDB), por exemplo, conseguiu R$ 1,4 milhão. O deputado Luiz Ovando (PP) teve R$ 2 milhões; Dagoberto Nogueira (PSDB) teve R$ 1.023.750,00; Vander Loubet (PT) conquistou R$ 1 milhão; e Loester Trutis (PL) R$ 500 mil. 

Entre os candidatos que receberam menos recursos estão: Alceu Soares Neto (PDT) – 12 mil; Dagmar Carpezani (PSB) – R$ 2,2 mil; Elano (PRTB) – R$ 15 mil. 

Entre os políticos conhecidos que têm mandato e tentam novamente estão: Moka (MDB) com R$ 2,5 milhões; Harfouche (Avante) com R$ 450 mil; Júnior Mochi (MDB) com R$ 253 mil e Zeca do PT com R$ 400 mil. 

Entre os deputados estaduais já eleitos, que tentam novo mandato e que já receberam recursos do fundão estão: Jamilson Name (PSDB) com R$ 495.450; Evander Vendramini (PP) com R$ 230 mil; Gerson Claro (PP) com 230 mil; Londres Machado (PP) com R$ 100 mil; Rinaldo Modesto (Podemos) com R$ 100 mil; Paulo Corrêa (PSDB) com R$ 250 mil; Amarildo Cruz (PT) com R$ 100 mil; Antônio Vaz (Republicanos) com R$ 150 mil; Herculano Borges (Republicanos) com R$ 175 mil; Lucas de Lima (PDT) com R$ 35 mil; Mara Caseiro (PSDB) com R$ 250 mil; Pedro Kemp (PT) com R$ 100 mil e Zé Teixeira (PSDB) com R$ 200 mil.

Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado

Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *