O deputado federal Loester Truttis que não foi reeleito e sua esposa Raquelle Lisboa foram pegos na prestação de contas do TRE e devido mau uso do dinheiro enviado pelo partido para a campanha o casal terá que devolver cerca de R$1 milhão.
Os pareceres da Procuradoria Regional Eleitoral contra Loester Trutis e Raquelle Lisboa foram divulgados no final de novembro e início de dezembro. Em ambos os documentos, há menções sobre a falta de comprovação dos serviços prestados pelas empresas. O casal recebeu do partido os maiores valores comparado com outros candidatos que chegaram a ser eleitos como no caso do deputado mais votado, Marcos Pollon que recebeu menos que Truttis.
“Os documentos juntados não são aptos a comprovar a efetiva prestação dos serviços e não há demonstração de que os materiais foram, de fato, produzidos pela empresa contratada, tampouco que as publicações na rede social Instagram tenham derivado, diretamente, das atividades de criação de identidade visual ou gestão de tráfego estabelecidas. Quanto às demais atividades contratadas, sequer foram objeto de comprovação”, descreve o procurador Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves
Deputado e esposa foram pegos ao apresentarem notas fiscais dos mesmos prestadores de serviços. Os procuradores constataram ainda superposição de trabalhos, cujo artifício foi trocar apenas os sinônimos e expressões parecidas, especialmente sobre comunicação digital, como criação de identidade visual para redes sociais e identidade visual.
Foram encontradas inconsistências em pelo menos R$ 1 milhão dos serviços supostamente realizados. Ao cobrar a devolução dos recursos desviados ou mal aplicados, o procurador responsável pela análise das contas do deputado federal e da esposa considerou haver “grave comprometimento” nas informações fornecidas por eles.
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