As negociações entre o MDB e o Republicanos para uma possível federação partidária estão em fase avançada e começam a movimentar o cenário político. Na última terça-feira (6) os presidentes das duas siglas, Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos), se reuniram pela segunda vez para discutir os detalhes dessa união. A ideia ganhou força especialmente após a aliança entre o União Brasil e o PP, o que tem motivado outras siglas a buscar caminhos semelhantes. Agora, a expectativa é de que a federação entre o MDB e o Republicanos também ganhe forma.
Em nível local, a possibilidade de aliança entre as duas siglas tem gerado reações variadas. Deputados Estaduais como Renato Câmara (MDB) se mostraram favoráveis à federação, acreditando que a união pode ampliar a força política do MDB e do Republicanos, tanto no estado quanto em Brasília. Para Câmara, a parceria proporcionaria mais recursos e visibilidade, criando novas oportunidades para fortalecer as ações dos partidos nas duas esferas.
Por outro lado, o deputado e ex-presidente, do MDB no estado, Junior Mochi, tem adotado uma postura mais cautelosa. Para ele, o tema está sendo tratado em nível nacional, e preferiu aguardar as definições antes de se posicionar publicamente. Mochi ressaltou que as tratativas estão em andamento, mas que cabe aos estados se adaptar a qualquer mudança.
Já o deputado Márcio Fernandes, também do MDB, revelou que não recebeu posicionamento oficial da sigla sobre o tema e que, até o momento, as informações sobre a federação chegaram principalmente por meio da mídia, o que gera incertezas dentro do estado. Segundo Fernandes o assunto ainda carece de mais esclarecimentos internos antes que qualquer posicionamento oficial seja tomado pela bancada estadual.
No lado do Republicanos, a situação parece mais alinhada. O deputado Antônio Vaz, presidente estadual do partido em Mato Grosso do Sul, afirmou que a federação está sendo tratada com seriedade e que ele confia plenamente nas lideranças nacionais do Republicanos para conduzir esse processo. Para Vaz, a federação traria benefícios diretos para o estado, com a possibilidade de fortalecer a atuação política local, criar mais projetos conjuntos e otimizar recursos para campanhas. “Se a federação for benéfica, estarei com o partido”, afirmou Vaz, reforçando seu compromisso com o Republicanos e com as diretrizes que estão sendo estabelecidas.
Enquanto as conversas seguem em Brasília, o impacto dessa possível federação começa a se refletir no cenário político estadual, especialmente em Mato Grosso do Sul. A união das siglas pode não apenas fortalecer as campanhas eleitorais, mas também criar uma frente política mais unificada no Congresso Nacional. No entanto, o caminho para a federação ainda está sendo debatido, e as decisões dos próximos meses devem esclarecer como essa aliança se concretizará, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.
Por: Brunna Paula
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